A língua inglesa e a formação de mestres e doutores na área da saúde
Este trabalho investiga a língua inglesa como requisito na formação dos pós-graduandos da Universidade Federal de São Paulo, analisando os rendimentos acadêmicos no exame de proficiência e nas autoavaliações em relação à língua, bem como a importância que esses alunos atribuem ao inglês nessa fase d...
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Associção Brasileira de Educação Médica
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doaj-c5314c98bb6e4dcaad2dd9a115607c442020-11-25T01:31:54ZporAssocição Brasileira de Educação MédicaRevista Brasileira de Educação Médica1981-5271341748110.1590/S0100-55022010000100009S0100-55022010000100009A língua inglesa e a formação de mestres e doutores na área da saúdeSonia Regina Abdalla Iglesias0Nildo Alves Batista1Universidade Federal de São PauloUniversidade Federal de São PauloEste trabalho investiga a língua inglesa como requisito na formação dos pós-graduandos da Universidade Federal de São Paulo, analisando os rendimentos acadêmicos no exame de proficiência e nas autoavaliações em relação à língua, bem como a importância que esses alunos atribuem ao inglês nessa fase de formação. Desenvolveu-se uma pesquisa exploratória com abordagens quanti e qualitativa, análise documental, questionários e entrevistas. Identificou-se que os pós-graduandos se autoavaliam como bons leitores, consideram imprescindível o domínio da língua inglesa em seu cotidiano profissional e reconhecem que a maioria das pesquisas na área da saúde é veiculada em inglês. Seus rendimentos no exame de proficiência mostram que, de cada quatro alunos, um é reprovado na primeira tentativa; falam e escrevem pouco, e a maioria necessita de outro profissional para elaboração do abstract. Consideram o domínio da língua inglesa fundamental para profissionais que buscam se destacar num mundo competitivo, mas a exigência formal na pós-graduação é considerada uma sobrecarga. Entendemos que o inglês não é a língua dominante para a maioria dos pesquisadores, o que ocasiona um dilema para leitores e autores que querem atrair o interesse para seu trabalho. Apesar de a língua inglesa ser reconhecida como a língua franca da ciência e mediar o atual processo de publicação científica, esta discussão tem sido crescente e polêmica.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022010000100009&lng=en&tlng=enEducation, GraduateScientific Communication and DiffusionTrends |
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Este trabalho investiga a língua inglesa como requisito na formação dos pós-graduandos da Universidade Federal de São Paulo, analisando os rendimentos acadêmicos no exame de proficiência e nas autoavaliações em relação à língua, bem como a importância que esses alunos atribuem ao inglês nessa fase de formação. Desenvolveu-se uma pesquisa exploratória com abordagens quanti e qualitativa, análise documental, questionários e entrevistas. Identificou-se que os pós-graduandos se autoavaliam como bons leitores, consideram imprescindível o domínio da língua inglesa em seu cotidiano profissional e reconhecem que a maioria das pesquisas na área da saúde é veiculada em inglês. Seus rendimentos no exame de proficiência mostram que, de cada quatro alunos, um é reprovado na primeira tentativa; falam e escrevem pouco, e a maioria necessita de outro profissional para elaboração do abstract. Consideram o domínio da língua inglesa fundamental para profissionais que buscam se destacar num mundo competitivo, mas a exigência formal na pós-graduação é considerada uma sobrecarga. Entendemos que o inglês não é a língua dominante para a maioria dos pesquisadores, o que ocasiona um dilema para leitores e autores que querem atrair o interesse para seu trabalho. Apesar de a língua inglesa ser reconhecida como a língua franca da ciência e mediar o atual processo de publicação científica, esta discussão tem sido crescente e polêmica. |
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