Summary: | Este trabalho apresenta a distinção entre metafísicas de paisagens e metafísicas de tramas. De acordo com as primeiras, o esforço metafísico deve ser ocupar um ponto de vista privilegiado exterior de onde possamos apresentar uma paisagem completa e final das coisas. De acordo com as últimas, o esforço metafísico deve ser explorar as tramas produzidas pela composição de diferentes paisagens desde seu interior. O trabalho defende as últimas mostrando que elas podem responder (pelo menos parcialmente) às inquietações que movem as suspeitas acerca de empreitadas metafísicas em geral. O trabalho procede ilustrando o conceito de metafísica de tramas por meio do esboço de um realismo quanto à indexicalidade, às disposições e às perspectivas.<br>This work draws a distinction between a metaphysics of landscapes and a metaphysics of plots. According to the former, the metaphysical endeavor aims to achieve a privileged external perspective with which we could come up with a complete and finished image of the world. According to the latter, the metaphysical endeavor aims to explore from within the plot produced by the joint implementation of different landscapes. The work puts forward and favors the latter showing that they have resources to (at least partially) face the worries that trigger the unease towards metaphysical endeavors in general. The last part of the work illustrates the concept of metaphysics of plots by putting forward a sketch of a realist stance towards indexicals, dispositions and perspectives.
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