GLOBALIZAÇÃO, LIBERALISMO ECONÔMICO E EDUCAÇÃO BRASILEIRA: QUEM CONTROLA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO?/GLOBALIZATION, ECONOMIC LIBERALISM AND BRAZILIAN EDUCATION: WHO CONTROLS THE PRODUCTION OF SCIENTIFIC KNOWLEDGE?
O globalismo e a mundialização compreendem uma abertura histórico-geográfica de um campo de disputas entre capital e trabalho. O fordismo passa a combinar-se com ou ser substituído pela flexibilização dos processos de trabalho e produção. Vale agora, ao lado da produtividade, a capacidade de inovaçã...
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Universidade do Oeste de Santa Catarina
2015-12-01
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Series: | Roteiro |
Online Access: | https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/9632 |
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doaj-c4ebf41bcab440c897a6dc49b1448dd72020-11-25T03:26:20ZspaUniversidade do Oeste de Santa CatarinaRoteiro0104-43112177-60592015-12-014011713410.18593/r.v40i0.96329632GLOBALIZAÇÃO, LIBERALISMO ECONÔMICO E EDUCAÇÃO BRASILEIRA: QUEM CONTROLA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO?/GLOBALIZATION, ECONOMIC LIBERALISM AND BRAZILIAN EDUCATION: WHO CONTROLS THE PRODUCTION OF SCIENTIFIC KNOWLEDGE?Maria de Lourdes Pinto Almeida0Universidade do Oeste de Santa CatarinaO globalismo e a mundialização compreendem uma abertura histórico-geográfica de um campo de disputas entre capital e trabalho. O fordismo passa a combinar-se com ou ser substituído pela flexibilização dos processos de trabalho e produção. Vale agora, ao lado da produtividade, a capacidade de inovação e competitividade. As novas formas de organização social e técnica do trabalho formam um trabalhador coletivo desterritorializado. O mundo transforma-se em uma imensa fábrica, a fábrica global. Neste texto pretende-se discutir sobre a formação de professores no Brasil no terceiro milênio, totalmente inserido nesse processo de Mundialização do Capital, no qual o Estado que assessora a Universidade é liberal e, portanto, entende a Educação enquanto mercadoria de troca. O objetivo é mostrar que a responsável pela formação dos professores, a Universidade, possui rumos que estão diretamente ligados à sua fonte de financiamento, e se definem no interior dos programas políticos governamentais. Usaremos Gramsci, Castells e Ianni para fundamentar teoricamente essa discussão. Nosso foco estará na argumentação de que um governo que adere à concepção de mercado e pauta nela suas decisões trabalhará no sentido de tornar a Universidade uma empresa, cuja sobrevivência dependerá de sua inserção na rede global. Nesse caso, admitir-se-ia que, para sobreviver, a Universidade teria que se autoajustar conforme os fluxos aos quais estaria submetida. Palavras-chave: História da Educação. Políticas de Educação Superior.https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/9632 |
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O globalismo e a mundialização compreendem uma abertura histórico-geográfica de um campo de disputas entre capital e trabalho. O fordismo passa a combinar-se com ou ser substituído pela flexibilização dos processos de trabalho e produção. Vale agora, ao lado da produtividade, a capacidade de inovação e competitividade. As novas formas de organização social e técnica do trabalho formam um trabalhador coletivo desterritorializado. O mundo transforma-se em uma imensa fábrica, a fábrica global. Neste texto pretende-se discutir sobre a formação de professores no Brasil no terceiro milênio, totalmente inserido nesse processo de Mundialização do Capital, no qual o Estado que assessora a Universidade é liberal e, portanto, entende a Educação enquanto mercadoria de troca. O objetivo é mostrar que a responsável pela formação dos professores, a Universidade, possui rumos que estão diretamente ligados à sua fonte de financiamento, e se definem no interior dos programas políticos governamentais. Usaremos Gramsci, Castells e Ianni para fundamentar teoricamente essa discussão. Nosso foco estará na argumentação de que um governo que adere à concepção de mercado e pauta nela suas decisões trabalhará no sentido de tornar a Universidade uma empresa, cuja sobrevivência dependerá de sua inserção na rede global. Nesse caso, admitir-se-ia que, para sobreviver, a Universidade teria que se autoajustar conforme os fluxos aos quais estaria submetida.
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