CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DAS ÁREAS LIVRES DE GELO NA MARGEM LESTE DO CAMPO DE GELO WARSZAWA, ILHA REI GEORGE, ANTÁRTICA MARÍTIMA

<p>O objetivo deste trabalho é identificar as feições deposicionais de mesoescala marginais ao gelo e os processos geomorfológicos relacionados aos ambientes proglaciais das geleiras Ecology, Sphinx, Baranowski, Tower e Windy, localizadas na margem leste do campo de gelo Warszawa na Ilha Rei G...

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Bibliographic Details
Main Authors: Cleiva Perondi, Kátia Kellem Rosa, Rosemary Vieira
Format: Article
Language:English
Published: União da Geomorfologia Brasileira 2019-04-01
Series:Revista Brasileira de Geomorfologia
Subjects:
Online Access:http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/1433
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spelling doaj-c4850bf4afac4e5e854f6df11feeac0d2021-09-28T18:05:47ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642019-04-0120210.20502/rbg.v20i2.1433531CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DAS ÁREAS LIVRES DE GELO NA MARGEM LESTE DO CAMPO DE GELO WARSZAWA, ILHA REI GEORGE, ANTÁRTICA MARÍTIMACleiva Perondi0Kátia Kellem Rosa1Rosemary Vieira2Universidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal Fluminense<p>O objetivo deste trabalho é identificar as feições deposicionais de mesoescala marginais ao gelo e os processos geomorfológicos relacionados aos ambientes proglaciais das geleiras Ecology, Sphinx, Baranowski, Tower e Windy, localizadas na margem leste do campo de gelo Warszawa na Ilha Rei George, Antártica (62°12’0” S - 58°30’0” W). A análise geomorfométrica, através do TANDEM-X de resolução espacial de 8 m, possibilitou verificar que há o predomínio das classes de elevação entre 100 e 200m na área total de estudo, as áreas livres de gelo correspondentes as geleiras Tower e Sphinx possuem os maiores valores de declividade. O mapeamento geomorfológico das áreas livres de gelo foi obtido através da análise visual em imagens Sentinel-2 (verão 2018) e WorldView-2 (verão 2014). A retração das geleiras tem levado a formação de ambientes proglaciais dinâmicos, com exposição de geoformas, como morainas laterais, frontais de recessão, latero-frontais, eskers, além de corpos hídricos como lagos e lagunas, canais de drenagem entrelaçados ou não. As formas de relevo deposicionais glaciais estão sob influência da alta atividade paraglacial. O ambiente proglacial apresenta uma completa transição paraglacial, há predomínio conforme se distancia das margens frontais das geleiras (ambientes proglaciais II e III), pois a influência glacial é predominante na paisagem na margem das geleiras (ambiente proglacial I). As geleiras Tower e Sphinx possuem os ambientes I de menores dimensões, devido ao perfil mais íngreme. As feições mapeadas resultaram na reconstrução glacial e a descontinuidade da moraina latero-frontal mais externa evidenciaram condições de término marinho para todas as geleiras.</p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/1433processos geomorfológicos glaciaismudanças ambientais glaciaissistemas proglaciais.
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Revista Brasileira de Geomorfologia
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issn 1519-1540
2236-5664
publishDate 2019-04-01
description <p>O objetivo deste trabalho é identificar as feições deposicionais de mesoescala marginais ao gelo e os processos geomorfológicos relacionados aos ambientes proglaciais das geleiras Ecology, Sphinx, Baranowski, Tower e Windy, localizadas na margem leste do campo de gelo Warszawa na Ilha Rei George, Antártica (62°12’0” S - 58°30’0” W). A análise geomorfométrica, através do TANDEM-X de resolução espacial de 8 m, possibilitou verificar que há o predomínio das classes de elevação entre 100 e 200m na área total de estudo, as áreas livres de gelo correspondentes as geleiras Tower e Sphinx possuem os maiores valores de declividade. O mapeamento geomorfológico das áreas livres de gelo foi obtido através da análise visual em imagens Sentinel-2 (verão 2018) e WorldView-2 (verão 2014). A retração das geleiras tem levado a formação de ambientes proglaciais dinâmicos, com exposição de geoformas, como morainas laterais, frontais de recessão, latero-frontais, eskers, além de corpos hídricos como lagos e lagunas, canais de drenagem entrelaçados ou não. As formas de relevo deposicionais glaciais estão sob influência da alta atividade paraglacial. O ambiente proglacial apresenta uma completa transição paraglacial, há predomínio conforme se distancia das margens frontais das geleiras (ambientes proglaciais II e III), pois a influência glacial é predominante na paisagem na margem das geleiras (ambiente proglacial I). As geleiras Tower e Sphinx possuem os ambientes I de menores dimensões, devido ao perfil mais íngreme. As feições mapeadas resultaram na reconstrução glacial e a descontinuidade da moraina latero-frontal mais externa evidenciaram condições de término marinho para todas as geleiras.</p>
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