Control of psychomotor agitation and aggressive behavior in patients with autistic disorder: a retrospective chart review Controle da agitação psicomotora e agressividade em pacientes com autismo: estudo retrospectivo de revisão de prontuário

OBJECTIVE: To evaluate the efficacy of pharmacotherapy on the symptoms of psychomotor agitation and aggressive behavior in a sample of patients with autistic spectrum disorder. METHOD: The charts of all patients with a diagnosis of autistic spectrum disorder, receiving care for psychomotor agitation...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Camila Marinho Novaes, Milena Pereira Pondé, Antonio Carlos Cruz Freire
Format: Article
Language:English
Published: Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO) 2008-01-01
Series:Arquivos de Neuro-Psiquiatria
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2008000500008
Description
Summary:OBJECTIVE: To evaluate the efficacy of pharmacotherapy on the symptoms of psychomotor agitation and aggressive behavior in a sample of patients with autistic spectrum disorder. METHOD: The charts of all patients with a diagnosis of autistic spectrum disorder, receiving care for psychomotor agitation and/or aggressive behavior in two psychiatric outpatient departments between 2001 and 2006, were reviewed. The Clinical Global Impression-Severity and -Improvement scales (CGI-S and CGI-I) were applied to the data retrieved from the charts. RESULTS: The majority of the 26 patients included were treated with second-generation antipsychotics. A positive, statistically significant correlation was found between the implementation of pharmacotherapy and a reduction in CGI-S scores (p<0.05). Treatment response in patients with no mental retardation was better than in those mentally retarded (p<0.05). The majority of patients in whom clinical improvement was found following implementation of treatment had participated in at least one form of intervention therapy in addition to the principal treatment (p<0.05). CONCLUSION: Second-generation antipsychotics seem to reduce psychomotor agitation and aggressive behavior in patients with autistic spectrum disorder; however, further studies are required to evaluate the side effects of these drugs in relation to their beneficial effects.<br>OBJETIVO: Avaliar a eficácia do tratamento farmacológico dos sintomas de agitação psicomotora e agressividade em amostra de pacientes com transtorno do espectro autista. MÉTODO: Foram revisados os prontuários de pacientes com diagnóstico de transtorno do espectro autista que procuraram atendimento por apresentarem agitação psicomotora e/ou heteroagressividade, atendidos entre 2001 e 2006, em dois ambulatórios de psiquiatria. Para avaliação da evolução dos pacientes aplicou-se às informações do prontuário a escala de Impressão Clínica Global Sintomas (ICG-S) e a Impressão Clínica Global Melhora (ICG-M). RESULTADOS: A maioria dos 26 pacientes estava em tratamento com antipsicóticos de segunda geração. Houve correlação positiva e estatisticamente significativa entre a introdução do tratamento farmacológico e a redução nos escores da ICG-S (p<0,05). A evolução do tratamento farmacológico foi melhor para os pacientes sem retardo mental do que para aqueles com retardo mental (p<0,05). A maioria dos pacientes que obteve melhora clínica com o tratamento participava de ao menos uma intervenção auxiliar ao tratamento principal (p<0,05). CONCLUSÃO: Os antipsicóticos de segunda geração parecem reduzir a agitação psicomotora e agressividade em pacientes com transtorno do espectro autista no Brasil. É necessário que se avaliem os efeitos colaterais em relação aos efeitos benéficos dessas drogas.
ISSN:0004-282X
1678-4227