Oficinas de estimulação cognitiva adaptadas para idosos analfabetos com transtorno cognitivo leve

Oficinas de estimulação cognitiva para idosos analfabetos com transtorno cognitivo leve é um tema pouco pesquisado. Objetivou-se verificar a autopercepção da memória em idosos analfabetos com transtorno cognitivo leve, antes e após oficinas de estimulação cognitiva, adaptadas para analfabetos. Trata...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Izabel Borges dos Santos, Lucy Gomes, Neuza Moreira de Matos, Maria Sueli do Vale, Fernando Borges dos Santos, Carmen Jansen Cardenas, Vicente Paulo Alves
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Enfermagem
Series:Revista Brasileira de Enfermagem
Subjects:
Online Access:http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672012000600012&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Oficinas de estimulação cognitiva para idosos analfabetos com transtorno cognitivo leve é um tema pouco pesquisado. Objetivou-se verificar a autopercepção da memória em idosos analfabetos com transtorno cognitivo leve, antes e após oficinas de estimulação cognitiva, adaptadas para analfabetos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada na Unidade de Saúde de Taguatinga-DF, envolvendo 63 idosos: 22 no Grupo Experimental (GE), com 10 oficinas; 21 no Grupo Controle 1 (GC1), com 10 palestras; e 20 no Grupo Controle 2 (GC2), sem intervenção. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas antes e após intervenções, perguntando-se sobre memória. Aos GE e GC1 foram oferecidas atividades semanais de duas horas. A idade média foi 72,8 anos, 92% do sexo feminino. Na pré-intervenção, 82% haviam piorado memória no último ano. Na pós-intervenção, GC1 e GC2 mantiveram alterações da memória, enquanto GE melhorou cognição. Conclui-se que as oficinas e palestras proporcionaram melhora na funcionalidade e socialização/integração.
ISSN:0034-7167
1984-0446