Impact of age on treatment and outcomes after acute myocardial infarction, particularly in very elderly patients

Introduction: The elderly population admitted for acute myocardial infarction is increasing. This group is not well studied in international trials and is probably treated with a more conservative approach. Objectives: To evaluate the presentation and treatment of myocardial infarction according to...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Teresa Timóteo, Ruben Ramos, Alexandra Toste, Ana Lousinha, José Alberto Oliveira, Maria Lurdes Ferreira, Rui Cruz Ferreira
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2011-12-01
Series:Revista Portuguesa de Cardiologia (English Edition)
Online Access:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2174204911000183
Description
Summary:Introduction: The elderly population admitted for acute myocardial infarction is increasing. This group is not well studied in international trials and is probably treated with a more conservative approach. Objectives: To evaluate the presentation and treatment of myocardial infarction according to age, particularly in very elderly patients. Methods: We studied 1242 consecutive patients admitted with acute myocardial infarction, assessing in-hospital, 30-day and one-year mortality during follow-up for each age-group. Patients were divided into four groups according to age: <45 years (7.6%); 45–64 years (43.3%); 65–74 years (23.4%); and ≥75 years (25.7%). Results: Elderly patients had a worse risk profile (except for smoking), more previous history of coronary disease and a worse profile on admission, with the exception of lipid profile, which was more favorable. With regard to treatment of the elderly, although less optimized than in other age-groups, it was significantly better compared to other registries, including for percutaneous coronary angioplasty. Both complications and mortality were worse in the older groups. In elderly patients (≥75 years), adjusted risk of mortality was 4.9–6.3 times higher (p<0.001) than patients in the reference age-group (45–64 years). In these patients, the independent predictors of death were left ventricular function and renal function, use of beta-blockers being a predictor of survival. Conclusions: Elderly patients represent a substantial proportion of the population admitted with myocardial infarction, and receive less evidence-based therapy. Age is an independent predictor of short- and medium-term mortality. Resumo: Introdução: A população idosa admitida com enfarte continua a aumentar, sendo este grupo mal estudado nos ensaios internacionais e provavelmente tratados de uma forma mais conservadora. Objectivos: Avaliar a apresentação e tratamento do enfarte do miocárdio de acordo com a idade, em particular nos mais idosos. Métodos: Estudo de 1242 doentes consecutivos admitidos por enfarte agudo do miocárdio. Ava-liámos a ocorrência de mortalidade intra-hospitalar, aos 30 dias e ao 1.° ano de seguimento em relação ao respectivo grupo etário. Os doentes foram caracterizados em quatro grupos etário: < 45 anos (7,6%); 45 – 64 anos (43,3%), 65 – 74 anos (23,4%) e ≥ 75 anos (25,7%). Resultados: Os doentes mais idosos têm um pior perfil de risco (excepto tabagismo), mais história prévia de doença coronária e pior perfil de apresentação, exceptuando-se o perfil lipídico que é mais favorável. Relativamente ao tratamento dos idosos, este não foi tão optimizado comparativamente com outros grupos etários, embora seja melhor do que o reportado em outros registos, incluindo a realização de angioplastia coronária. Quer as complicações, quer as diferentes mortalidades consideradas foram piores no grupo com mais idade. Nos indivíduos com ≥ 75 anos, o risco de mortalidade ajustado é 4,9 – 6,3 vezes superior (p<0,001) comparativamente com o grupo etário de referência dos 45-64 anos. Nos indivíduos mais idosos, os principais factores predizentes independentes de mortalidade são a função ventricular esquerda e função renal, sendo a utilização de bloqueadores beta factor predizente de sobrevivência. Conclusão: Os idosos representam uma percentagem importante da população admitida por enfarte, recebendo menos terapêuticas com evidências científicas, sendo a idade um factor predizente independente de mortalidade a curto e médio-prazo. Keywords: Age, Elderly, Acute myocardial infarction, Prognosis, Palavras-chave: Idade, Idosos, Enfarte agudo do miocárdio, Prognóstico
ISSN:2174-2049