A pandemia e o necessário e tempestivo retorno aos matizes keynesianos
Em tempos sombrios de pandemia, a imprestabilidade do arsenal econômico liberal para lidar com os nefastos efeitos da crise sanitária e econômica forçou governos no mundo inteiro a protagonizarem uma guinada keynesiana, incorporando um papel mais ativo na economia, como o único caminho possível a se...
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Sello Editorial Universidad de Medellín
2020-10-01
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doaj-c3594e62903644a88e6fdf674ae05e4e2020-11-25T04:04:01ZengSello Editorial Universidad de MedellínOpinión Jurídica1692-25302248-40782020-10-01194025927610.22395/ojum.v19n40a13A pandemia e o necessário e tempestivo retorno aos matizes keynesianosAdriane Guasque0https://orcid.org/0000-0002-3543-2431Bárbara Guasque1https://orcid.org/0000-0003-0633-8363Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, BrasilUniversidade do Vale do Itajaí, Itajaí, BrasilEm tempos sombrios de pandemia, a imprestabilidade do arsenal econômico liberal para lidar com os nefastos efeitos da crise sanitária e econômica forçou governos no mundo inteiro a protagonizarem uma guinada keynesiana, incorporando um papel mais ativo na economia, como o único caminho possível a ser percorrido. Nessa senda, o presente artigo exsurge com o objetivo de assentar o caminho para a compreensão do necessário resgate dos matizes keynesianos e de reformas radicais, rechaçando as políticas que serviram de modelo para grande parte dos governos nas últimas quatro décadas. Para isso, utilizou-se, na condução da pesquisa, quer na fase de investigação, quer na do relatório da pesquisa, o método indutivo. O método procedimental utilizado foi o monográfico e a técnica de pesquisa, a bibliográfica. Constatou-se que, uma vez mais na história, o neoliberalismo foi manifestamente falseado pelos graves efeitos que um vírus provocou na saúde da população e na economia mundial, exigindo um retorno à abordagem keynesiana de um maior protagonismo estatal, mediante políticas públicas, fiscais e monetárias, a fim de mitigar as implicações desastrosas provocadas pelas recessões e assegurar a sobrevivência da economia nacional e do próprio sistema capitalista.https://revistas.udem.edu.co/index.php/opinion/article/view/3323/3130estado mínimoneoliberalismopandemiaestado de bem-estarkeynesianismo |
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Em tempos sombrios de pandemia, a imprestabilidade do arsenal econômico liberal para lidar com os nefastos efeitos da crise sanitária e econômica forçou governos no mundo inteiro a protagonizarem uma guinada keynesiana, incorporando um papel mais ativo na economia, como o único caminho possível a ser percorrido. Nessa senda, o presente artigo exsurge com o objetivo de assentar o caminho para a compreensão do necessário resgate dos matizes keynesianos e de reformas radicais, rechaçando as políticas que serviram de modelo para grande parte dos governos nas últimas quatro décadas. Para isso, utilizou-se, na condução da pesquisa, quer na fase de investigação, quer na do relatório da pesquisa, o método indutivo. O método procedimental utilizado foi o monográfico e a técnica de pesquisa, a bibliográfica. Constatou-se que, uma vez mais na história, o neoliberalismo foi manifestamente falseado pelos graves efeitos que um vírus provocou na saúde da população e na economia mundial, exigindo um retorno à abordagem keynesiana de um maior protagonismo estatal, mediante políticas públicas, fiscais e monetárias, a fim de mitigar as implicações desastrosas provocadas pelas recessões e assegurar a sobrevivência da economia nacional e do próprio sistema capitalista. |
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