Editorial: “Em tempos transversos, devemos proteger o Meio Ambiente”
Os acontecimentos presentes durante a história retrataram a potencialidade do homem em desenvolver-se sobre as outras espécies. Trago como exemplos as rotas que ligaram as primeiras cidades presentes nos continentes europeu e asiático e as navegações, que ao desbravar territórios distantes descobriu...
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Reativar Ambiental
2019-09-01
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Series: | Revista Brasileira de Meio Ambiente |
Online Access: | https://revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/253 |
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doaj-c3234191d8194758ade2c47dae8a15b02021-09-02T13:53:39ZporReativar AmbientalRevista Brasileira de Meio Ambiente2595-44312019-09-017194Editorial: “Em tempos transversos, devemos proteger o Meio Ambiente”Jadson Freire Silva0Afonso Feitosa Reis NetoRevista Brasileira de Meio Ambiente Editor - Chefe Suporte Técnico ISSN: 2595-4431Os acontecimentos presentes durante a história retrataram a potencialidade do homem em desenvolver-se sobre as outras espécies. Trago como exemplos as rotas que ligaram as primeiras cidades presentes nos continentes europeu e asiático e as navegações, que ao desbravar territórios distantes descobriu-se “novos mundos”. Diversos exemplos além dos descritos podem explanar a capacidade humana em ocupar territórios e muda-los em prol das suas necessidades, ato esse envolvido na intitulação de “desenvolvimento”. Contudo, nota-se que através dessas investidas ao mundo, há a presença de outros seres que também partilham e precisam do mesmo espaço, no entanto, são desrespeitados enquanto parte de um todo. A destruição da Mata Atlântica durante o processo de colonização brasileira e o genocídio existente nas populações indígenas das américas são registros históricos que comprovam a afirmação anterior. Transvestidos sob o título desenvolvimentista grandes áreas foram destruídas, espécies extintas e outras ainda lutam para não se extinguir. É uma luta de dois pesos diferentes, no qual a natureza sozinha não conseguirá deter as intempéries antropológicas. Nos dias atuais, o fogo queima e avança no território da Amazônia Legal, expandindo áreas agrícolas e suprimindo florestas centenárias. Novamente o termo “desenvolvimento” ausentes dos termos “proteção da fauna e flora” ou “Sustentabilidade” emergem em algumas vozes. A capa do sétimo volume da Revista Brasileira de Meio Ambiente – RVBMA mostra o resultado do fogo nessas áreas: a fumaça, as cinzas e carvão. Como desenvolver-se respeitando as outras espécies? Como potencializar as áreas agrícolas já existentes? O que fazer para impedir a entrada ilegal nas áreas protegidas? O que a ciência pode fazer para mitigar esses impactos? Os cientistas devem ocupar espaços políticos estratégicos em defesa do Meio Ambiente? Diante de vários questionamentos sem prontas respostas sabemos: a natureza não fala a nossa língua e em tempos transversos, devemos proteger o Meio Ambiente. Aos autores, agradecemos o fortalecimento da RVBMA mediante vossos manuscritos; Aos leitores, recomendo uma boa leitura e que os trabalhos encontrados auxiliem em suas ideias. https://doi.org/10.5281/zenodo.3401650https://revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/253 |
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Os acontecimentos presentes durante a história retrataram a potencialidade do homem em desenvolver-se sobre as outras espécies. Trago como exemplos as rotas que ligaram as primeiras cidades presentes nos continentes europeu e asiático e as navegações, que ao desbravar territórios distantes descobriu-se “novos mundos”. Diversos exemplos além dos descritos podem explanar a capacidade humana em ocupar territórios e muda-los em prol das suas necessidades, ato esse envolvido na intitulação de “desenvolvimento”.
Contudo, nota-se que através dessas investidas ao mundo, há a presença de outros seres que também partilham e precisam do mesmo espaço, no entanto, são desrespeitados enquanto parte de um todo. A destruição da Mata Atlântica durante o processo de colonização brasileira e o genocídio existente nas populações indígenas das américas são registros históricos que comprovam a afirmação anterior. Transvestidos sob o título desenvolvimentista grandes áreas foram destruídas, espécies extintas e outras ainda lutam para não se extinguir.
É uma luta de dois pesos diferentes, no qual a natureza sozinha não conseguirá deter as intempéries antropológicas. Nos dias atuais, o fogo queima e avança no território da Amazônia Legal, expandindo áreas agrícolas e suprimindo florestas centenárias. Novamente o termo “desenvolvimento” ausentes dos termos “proteção da fauna e flora” ou “Sustentabilidade” emergem em algumas vozes.
A capa do sétimo volume da Revista Brasileira de Meio Ambiente – RVBMA mostra o resultado do fogo nessas áreas: a fumaça, as cinzas e carvão. Como desenvolver-se respeitando as outras espécies? Como potencializar as áreas agrícolas já existentes? O que fazer para impedir a entrada ilegal nas áreas protegidas? O que a ciência pode fazer para mitigar esses impactos? Os cientistas devem ocupar espaços políticos estratégicos em defesa do Meio Ambiente? Diante de vários questionamentos sem prontas respostas sabemos: a natureza não fala a nossa língua e em tempos transversos, devemos proteger o Meio Ambiente.
Aos autores, agradecemos o fortalecimento da RVBMA mediante vossos manuscritos;
Aos leitores, recomendo uma boa leitura e que os trabalhos encontrados auxiliem em suas ideias.
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