Hospital-based surveillance of intussusception among infants

Objective: Intussusception surveillance was initiated after the nationwide introduction of live attenuated monovalent rotavirus vaccine (RV1). The objective is to assess the epidemiology of intussusception and compare the number of cases before and after the introduction of rotavirus vaccine. Method...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Eder Gatti Fernandes, Eyal Leshem, Manish Patel, Brendan Flannery, Alessandra Cristina Guedes Pellini, Maria Amelia Veras, Helena Keico Sato
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2016-03-01
Series:Jornal de Pediatria
Online Access:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S002175571600005X
Description
Summary:Objective: Intussusception surveillance was initiated after the nationwide introduction of live attenuated monovalent rotavirus vaccine (RV1). The objective is to assess the epidemiology of intussusception and compare the number of cases before and after the introduction of rotavirus vaccine. Methods: Cases of intussusception occurring between March 2006 and January 2008 were identified through a prospective enhanced passive surveillance system established in sentinel state hospitals. Retrospective review of medical records was used to identify cases, which occurred in sentinel hospitals between January 2001 and February 2006. Results: From 2001 to 2008, 331 intussusception cases were identified, 59.5% were male, with peak incidence among those 18–24 weeks of age. Overall <10% of cases were among infants 6–14 weeks of age (when the first dose of RV1 is administered). The most frequently observed signs or symptoms of intussusception included vomiting (89.4%), bloody stool (75.5%), and abdominal distention (71.8%). A majority (92.1%) of the case-patients required surgery for treatment; 31.8% of those who underwent surgery required bowel resection, and 13 (3.9%) died. Among the 21 hospitals that reported cases throughout the entire surveillance period (2001–2008), the number of intussusception events during 2007 (n = 26) and 2008 (n = 19) was not greater than the average annual number (n = 31, range 24–42) during baseline years 2001–2005. Conclusions: Although this analysis did not identify an increase in intussusception cases during the two years after RV1 introduction, these results support the need for special epidemiologic methods to assess the potential link between rotavirus vaccine and this very rare adverse event. Resumo: Objetivo: A vigilância da intussuscepção foi iniciada após a introdução da vacina monovalente viva atenuada contra rotavírus (RV1) em todo o país. O objetivo é avaliar a epidemiologia da intussuscepção e comparar a quantidade de casos antes e depois da introdução da vacina contra rotavírus. Métodos: Os casos de intussuscepção entre março de 2006 e janeiro de 2008 foram identificados por meio de um sistema de vigilância passivo prospectivo aprimorado estabelecido em hospitais-sentinela estaduais. A análise retrospectiva de prontuários médicos foi utilizada para identificar os casos que ocorreram em hospitais-sentinela entre janeiro de 2001 e fevereiro de 2006. Resultados: De 2001-2008, identificamos 331 casos de intussuscepção, 59,5% dos quais ocorreram em pacientes do sexo masculino, com pico de incidência entre aqueles com 18-24 semanas de idade. Em geral, < 10% dos casos ocorreram entre neonatos com 6-14 semanas de idade (quando a 1ª dose de RV1 é administrada). Os sinais ou sintomas de intussuscepção observados com mais frequência incluíam vômito (89,4%), fezes com sangue (75,5%) e distensão abdominal (71,8%). A maioria (92,1%) dos pacientes precisou de cirurgia para o tratamento; 31,8% dos que se submeteram à cirurgia precisaram de ressecção intestinal, e 13 (3,9%) vieram a óbito. Entre os 21 hospitais que relataram casos durante todo o período de vigilância (2001-2008), a quantidade de casos de intussuscepção em 2007 (n = 26) e 2008 (n = 19) não foi maior que a quantidade média anual (31, faixa de 24-42) durante os anos-base de 2001-2005. Conclusões: Embora esta análise não tenha identificado um aumento nos casos de intussuscepção nos dois anos após a introdução da RV1, esses resultados justificam a necessidade de métodos epidemiológicos especiais para avaliar a possível associação entre a vacina contra rotavírus e esse evento adverso muito raro. Keywords: Rotavirus vaccines, Intussusception, Surveillance, Brazil, Palavras-chave: Vacina contra rotavírus, Intussuscepção, Vigilância, Brasil
ISSN:0021-7557