SEGMENTAÇÃO AUTOMÁTICA DE "RASTROS EM ENCOSTAS" NA SUPERFÍCIE DE MARTE

Este trabalho apresenta uma metodologia para segmentação automática de rastros em encostas em imagens da superfície de Marte. Rastros em encostas são faixas escuras que se estendem por declives íngremes do planeta vermelho. Estes rastros representam um dos poucos processos geológicos ativos na super...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Fernanda Puga, Erivaldo Antônio Silva, José Roberto Nogueira
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Uberlândia 2016-10-01
Series:Revista Brasileira de Cartografia
Online Access:http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/44372
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spelling doaj-c2b84c5515ed408f9c1f0735d5bf1ed62020-11-25T02:44:11ZengUniversidade Federal de UberlândiaRevista Brasileira de Cartografia0560-46131808-09362016-10-01688SEGMENTAÇÃO AUTOMÁTICA DE "RASTROS EM ENCOSTAS" NA SUPERFÍCIE DE MARTEFernanda Puga0Erivaldo Antônio Silva1José Roberto Nogueira2Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita filho - FCT UNESP. Campus de Presidente Prudente.Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita filho - FCT UNESP. Campus de Presidente Prudente.Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita filho - FCT UNESP. Campus de Presidente Prudente.Este trabalho apresenta uma metodologia para segmentação automática de rastros em encostas em imagens da superfície de Marte. Rastros em encostas são faixas escuras que se estendem por declives íngremes do planeta vermelho. Estes rastros representam um dos poucos processos geológicos ativos na superfície marciana. Embora exista um número considerável de pesquisadores que os estudam, a identiï¬cação destes ainda é realizada por especialistas de forma manual, através de amostras de pequena dimensão. A disponibilidade de uma metodologia para segmentar e extrair informações signiï¬cativas aumenta naturalmente o conhecimento e a signiï¬cância estatística dos dados estudados, uma vez que uma quantidade muito maior de imagens em diferentes locais pode ser analisada. Desta forma, a proposta deste trabalho consiste em apresentar uma metodologia para segmentação automática de rastros em encostas em imagens Context Camera (CTX) da superfície de Marte, visando contribuir dessa forma, para a automação do processo de extração de informações a respeito do fenômeno em questão. A metodologia desenvolvida baseia-se principalmente em operadores morfológicos e ï¬ltro de fator de forma. Através da avaliação do desempenho por métricas baseadas em pixel, constatou-se que a metodologia mostrou-se eï¬ciente com a taxa de acertos de 80% e pode ser utilizada para dar início ao levantamento, em larga escala, de rastros em encosta em Marte.http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/44372
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1808-0936
publishDate 2016-10-01
description Este trabalho apresenta uma metodologia para segmentação automática de rastros em encostas em imagens da superfície de Marte. Rastros em encostas são faixas escuras que se estendem por declives íngremes do planeta vermelho. Estes rastros representam um dos poucos processos geológicos ativos na superfície marciana. Embora exista um número considerável de pesquisadores que os estudam, a identiï¬cação destes ainda é realizada por especialistas de forma manual, através de amostras de pequena dimensão. A disponibilidade de uma metodologia para segmentar e extrair informações signiï¬cativas aumenta naturalmente o conhecimento e a signiï¬cância estatística dos dados estudados, uma vez que uma quantidade muito maior de imagens em diferentes locais pode ser analisada. Desta forma, a proposta deste trabalho consiste em apresentar uma metodologia para segmentação automática de rastros em encostas em imagens Context Camera (CTX) da superfície de Marte, visando contribuir dessa forma, para a automação do processo de extração de informações a respeito do fenômeno em questão. A metodologia desenvolvida baseia-se principalmente em operadores morfológicos e ï¬ltro de fator de forma. Através da avaliação do desempenho por métricas baseadas em pixel, constatou-se que a metodologia mostrou-se eï¬ciente com a taxa de acertos de 80% e pode ser utilizada para dar início ao levantamento, em larga escala, de rastros em encosta em Marte.
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