Summary: | Este artigo tem como finalidade contextualizar as transformações da política social na área da ação social e na área da saúde em tempo de crise económica e financeira e de intervenção do fundo monetário internacional, do banco mundial e do banco central europeu (Troika), em Portugal nos últimos quatro anos. Analisamos o programa de emergência social que substituiu o plano nacional de ação para a inclusão e a evolução da implementação da rede nacional de cuidados continuados integrados. A partir destas evidências refletimos sobre os outcomes destas transformações no Serviço Social, evidenciando os aspetos negativos e os desafios para a categoria profissional. Para atingir os objetivos optamos pela análise de documentos, dados estatísticos e estudos efetuados nestes últimos anos sobre esta temática. Consideramos que num contexto de escassez de recursos e de orientação da intervenção para a emergência, o Serviço Social é desafiado a repensar-se como profissão sociopolítica tendo em conta a temporalidade da intervenção, a alocação de recursos e a formação dos profissionais.
|