A educação na contra-mão da criticidade
O artigo se propõe analisar algumas problemáticas que envolvem certas práticas educativas que vão à contra-mão do desenvolvimento do espírito crítico dos educandos, mas também dos agentes educativos. Iniciando com uma apresentação da problemática, segue-se argumentando sobre as implicações que envo...
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Universidade Estadual de Maringá
2015-05-01
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doaj-c2a6efb96ac043f99158b6d1ee4ef8192020-11-25T00:15:23ZporUniversidade Estadual de MaringáRevista Espaço Acadêmico1519-61862015-05-0114169011312434A educação na contra-mão da criticidadeLeoni Maria Padilha Henning0Universidade Estadual de Londrina (UEL)O artigo se propõe analisar algumas problemáticas que envolvem certas práticas educativas que vão à contra-mão do desenvolvimento do espírito crítico dos educandos, mas também dos agentes educativos. Iniciando com uma apresentação da problemática, segue-se argumentando sobre as implicações que envolvem a não-criticidade. Introduzindo o leitor aos subsídios etimológicos enredados na questão da criticidade, passa para uma exposição dos fatores comprometidos com os cuidados necessários na elaboração da crítica, evitando que se torne uma crítica leviana, sem embasamento, rigor e análise reflexiva sobre algo, pessoa ou situação. Dentre esses fatores, a consideração de “critérios” ganhou relevo. Quanto aos aspectos da não-criticidade presentes na educação destacamos: autoritarismo; fanatismo; alienação; passividade; mecanização ou excessiva tecnificação do ensino; pouca resistência à ideologia pelos agentes educativos; defesa de privilégios e a consequente classificação de alunos e saberes; prejuízos da exclusão e diferenciação perniciosa entre os alunos; excessiva crença na benignidade da educação, ou descrença completa no seu poder gerando apatia, desmotivação e passividade, além de procedimentos críticos sem qualquer análise ou rigor. O artigo termina com uma letra de música que bem representa a perspectiva da não-criticidade, recuperando uma discussão anterior a respeito dos saberes que contribuem para o despertar da criticidade na educação.http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/27862formação de professoresfilosofiaarteciência. |
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O artigo se propõe analisar algumas problemáticas que envolvem certas práticas educativas que vão à contra-mão do desenvolvimento do espírito crítico dos educandos, mas também dos agentes educativos. Iniciando com uma apresentação da problemática, segue-se argumentando sobre as implicações que envolvem a não-criticidade. Introduzindo o leitor aos subsídios etimológicos enredados na questão da criticidade, passa para uma exposição dos fatores comprometidos com os cuidados necessários na elaboração da crítica, evitando que se torne uma crítica leviana, sem embasamento, rigor e análise reflexiva sobre algo, pessoa ou situação. Dentre esses fatores, a consideração de “critérios” ganhou relevo. Quanto aos aspectos da não-criticidade presentes na educação destacamos: autoritarismo; fanatismo; alienação; passividade; mecanização ou excessiva tecnificação do ensino; pouca resistência à ideologia pelos agentes educativos; defesa de privilégios e a consequente classificação de alunos e saberes; prejuízos da exclusão e diferenciação perniciosa entre os alunos; excessiva crença na benignidade da educação, ou descrença completa no seu poder gerando apatia, desmotivação e passividade, além de procedimentos críticos sem qualquer análise ou rigor. O artigo termina com uma letra de música que bem representa a perspectiva da não-criticidade, recuperando uma discussão anterior a respeito dos saberes que contribuem para o despertar da criticidade na educação. |
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