O ditongo em português: história, variação e gramática

<p>Este trabalho propõe uma reinterpretação da ditongação no português do Brasil. Para tanto, mostramos como o fenômeno da ditongação motiva diferentes análises nessa língua. Os trabalhos que versam sobre tal fenômeno costumam concordar sobre a existência de dois tipos de ditongos, os ditongos...

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Bibliographic Details
Main Author: Jaqueline dos Santos Peixoto
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro 2015-05-01
Series:Revista Linguística
Online Access:https://revistas.ufrj.br/index.php/rl/article/view/4454
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spelling doaj-c243f3827663455d94b89def41a128f62020-11-25T01:01:14ZporUniversidade Federal do Rio de JaneiroRevista Linguística1808-835X2238-975X2015-05-01713057O ditongo em português: história, variação e gramáticaJaqueline dos Santos Peixoto0UFRJ<p>Este trabalho propõe uma reinterpretação da ditongação no português do Brasil. Para tanto, mostramos como o fenômeno da ditongação motiva diferentes análises nessa língua. Os trabalhos que versam sobre tal fenômeno costumam concordar sobre a existência de dois tipos de ditongos, os ditongos fonológicos e os ditongos fonéticos (Câmara, 2001; Wetzels, 2000; Bisol, 1989). O estabelecimento na história do português de uma relação entre a ditongação e o acento de palavra também é importante para a nossa reinterpretação do fenômeno em tela. A história do fenômeno da ditongação em português e as diferentes análises feitas sobre esse fenômeno no português do Brasil permitem reinterpretarmos os ditongos fonológicos como ditongos lexicais cíclicos, e os ditongos fonéticos, como lexicais pós-cíclicos. Adotando o instrumental teórico desenvolvido pelos modelos fonológicos não-lineares, em especial a Fonologia Lexical e a Autossegmental, mostramos como a ditongação em português constitui recurso sincrônico já disponível na diacronia e sustentamos que a investigação dos ditongos nessa língua requer uma gramática em que não caiba apenas à fonologia receber as sequências de fonemas após a aplicação de regras morfológicas e sintáticas.</p>https://revistas.ufrj.br/index.php/rl/article/view/4454
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