Reflexões sobre tradução no De finibus de Cícero e a refutação do pensamento estoico
Ambientado em uma vasta biblioteca, situada numa uilla recentemente herdada por um jovem aristocrata romano, o segundo diálogo do De finibus de Cícero (livros III e IV) comporta a tarefa de discutir em latim o pensamento moral dos antigos estoicos. No início da discussão, Cícero e Catão, o...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
2014-12-01
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Series: | Classica, Revista Brasileira de Estudos Clássicos |
Subjects: | |
Online Access: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/248 |
Summary: | Ambientado em uma vasta biblioteca, situada numa uilla recentemente herdada por um jovem aristocrata romano, o segundo diálogo do De finibus de Cícero (livros III e IV) comporta a tarefa de discutir em latim o pensamento moral dos antigos estoicos. No início da discussão, Cícero e Catão, o jovem, as personagens em cena, refletem sobre as estratégias que podem empregar para traduzir para o latim os conceitos forjados em grego por Zenão e Crisipo. Nosso objetivo é investigar o modo como a defesa de certo tipo de tradução filosófica, apresentada no início do livro III, pode servir à refutação da moral estoica empreendida pela personagem Cícero ao longo do livro IV, uma vez que se ajusta ao projeto filosófico do autor, que tem como meta a formação dos homens públicos romanos. |
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ISSN: | 0103-4316 2176-6436 |