A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA VIOLÊNCIA NA AMAZÔNIA PARAENSE: relações discursivas do jornal Correio do Tocantins
Os conflitos agrários na Amazônia configuram-se como um grave problema de violência, proveniente da concentração da propriedade da terra, da formação de latifúndios e do assassinato de trabalhadores. O artigo objetiva compreender a construção social da violência pelo Correio do Tocantins, jornal imp...
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Universidade Federal do Tocantins
2018-10-01
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doaj-c225a80f49324c59a7c572532fcc7abf2020-11-24T22:01:14ZporUniversidade Federal do TocantinsRevista Observatório2447-42662018-10-014629332110.20873/uft.2447-4266.2018v4n6p2935282A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA VIOLÊNCIA NA AMAZÔNIA PARAENSE: relações discursivas do jornal Correio do TocantinsAlda Cristina Silva da Costa0Thaís Luciana Corrêa Braga1Ana Caroliny do Nascimento Pinho2Nathan Nguangu Kabuenge3Universidade Federal do ParáUniversidade do MinhoUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal do ParáOs conflitos agrários na Amazônia configuram-se como um grave problema de violência, proveniente da concentração da propriedade da terra, da formação de latifúndios e do assassinato de trabalhadores. O artigo objetiva compreender a construção social da violência pelo Correio do Tocantins, jornal impresso produzido em Marabá, cidade no sudeste do Estado do Pará. Como postura téorico-metodológica, recorreu-se à hermenêutica de profundidade (THOMPSON, 2011), que propõe a (re)interpretação de construções simbólicas em contextos socialmente estruturados. A análise de seis notícias publicadas na primeira edição do periódico evidencia a atuação dos pistoleiros como colaboradores da polícia e responsabiliza os migrantes pelos crimes. PALAVRAS-CHAVE: Violência; conflitos agrários; Correio do Tocantins; Amazônia paraense; hermenêutica de profundidade. ABSTRACT Agrarian conflicts in the Amazon are a serious problem of violence, resulting from the concentration of land ownership, of the formation of latifundia and of the murder of workers. The article aims to understand the social construction of violence by Correio do Tocantins, a newspaper produced in Marabá, city in the southeast of the state of Pará. As a theoretical-methodological posture, depth hermeneutics was used (THOMPSON, 2011), which proposes (re)interpretation of symbolic constructions in socially structured contexts. The analysis of six news published in the first edition of the journal highlights the role of the gunmen as police collaborators and makes the migrants responsible for the crimes. KEYWORDS: Violence; agrarian conflicts; Correio do Tocantins; Pará Amazon; depth hermeneutics. RESUMEN Los conflictos agrarios en la Amazonía se configuran como un grave problema de violencia, proveniente de la concentración de la propiedad de la tierra, de la formación de latifundios y del asesinato de trabajadores. El artículo tiene como objetivo comprender la construcción social de la violencia a partir del Correio do Tocantins, periódico impreso en la ciudad de Marabá, ubicada en el sudeste del Estado de Pará. Como postura teórica-metodológica, se recurrió a la hermenéutica de profundidad (THOMPSON, 2011), que propone la (re)interpretación de construcciones simbólicas en contextos socialmente estructurados. El análisis de seis noticias publicadas en la primera edición del periódico evidencia la actuación de sicarios como colaboradores de la policía y responsabiliza a los migrantes por los crímenes. PALABRAS CLAVE: Violencia; conflictos agrarios; Correio do Tocantins; Amazonía paraense; hermenéutica de profundidad.https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/5282violênciaconflitos agráriosCorreio do TocantinsAmazônia paraensehermenêutica de profundidade |
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Os conflitos agrários na Amazônia configuram-se como um grave problema de violência, proveniente da concentração da propriedade da terra, da formação de latifúndios e do assassinato de trabalhadores. O artigo objetiva compreender a construção social da violência pelo Correio do Tocantins, jornal impresso produzido em Marabá, cidade no sudeste do Estado do Pará. Como postura téorico-metodológica, recorreu-se à hermenêutica de profundidade (THOMPSON, 2011), que propõe a (re)interpretação de construções simbólicas em contextos socialmente estruturados. A análise de seis notícias publicadas na primeira edição do periódico evidencia a atuação dos pistoleiros como colaboradores da polícia e responsabiliza os migrantes pelos crimes.
PALAVRAS-CHAVE: Violência; conflitos agrários; Correio do Tocantins; Amazônia paraense; hermenêutica de profundidade.
ABSTRACT
Agrarian conflicts in the Amazon are a serious problem of violence, resulting from the concentration of land ownership, of the formation of latifundia and of the murder of workers. The article aims to understand the social construction of violence by Correio do Tocantins, a newspaper produced in Marabá, city in the southeast of the state of Pará. As a theoretical-methodological posture, depth hermeneutics was used (THOMPSON, 2011), which proposes (re)interpretation of symbolic constructions in socially structured contexts. The analysis of six news published in the first edition of the journal highlights the role of the gunmen as police collaborators and makes the migrants responsible for the crimes.
KEYWORDS: Violence; agrarian conflicts; Correio do Tocantins; Pará Amazon; depth hermeneutics.
RESUMEN
Los conflictos agrarios en la Amazonía se configuran como un grave problema de violencia, proveniente de la concentración de la propiedad de la tierra, de la formación de latifundios y del asesinato de trabajadores. El artículo tiene como objetivo comprender la construcción social de la violencia a partir del Correio do Tocantins, periódico impreso en la ciudad de Marabá, ubicada en el sudeste del Estado de Pará. Como postura teórica-metodológica, se recurrió a la hermenéutica de profundidad (THOMPSON, 2011), que propone la (re)interpretación de construcciones simbólicas en contextos socialmente estructurados. El análisis de seis noticias publicadas en la primera edición del periódico evidencia la actuación de sicarios como colaboradores de la policía y responsabiliza a los migrantes por los crímenes.
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