A teoria da gestão e a emancipação psicopolítica do sujeito do autocontrole contínuo e dos balanços anuais

O cerne das teorias da gestão hegemônica é exatamente treinar cada indivíduo como sujeito do autocontrole contínuo e dos balanços anuais, um sujeito que, assim, cria para si uma trajetória intramundana, como lembrado por Harald Welzer, citando Joseph Vogl: nenhum tempo pode ser desperdiçado e nenh...

Full description

Bibliographic Details
Format: Article
Language:English
Published: Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado 2015-12-01
Series:Ágora de Heterodoxias
Subjects:
Online Access:https://revistas.uclave.org/index.php/agora/article/view/257
Description
Summary:O cerne das teorias da gestão hegemônica é exatamente treinar cada indivíduo como sujeito do autocontrole contínuo e dos balanços anuais, um sujeito que, assim, cria para si uma trajetória intramundana, como lembrado por Harald Welzer, citando Joseph Vogl: nenhum tempo pode ser desperdiçado e nenhum ato pode ser improdutivo. Como o sucesso comercial é assim idêntico ao biográfico, os mesmos parâmetros seriam válidos tanto para o negócio quanto para a vida. Desta forma, a superação dos índices de concentração de riqueza e poder, e de devastação da Natureza, com o objetivo de mais solidariedade e sustentabilidade, depende apenas de que o julgamento, que determina a ação, tenha uma outra fonte de referência epistemológica, teórica, metodológica e vivencial da Teoria da Gestão. A separação dualista entre psiquismo e instituições não é mais sustentável, pois não é emancipadora. Por isso o autor aplica à Teoria da Gestão sua Perspectiva Psicopolítica da Teoria Social.
ISSN:2443-4361