<title language="por">Sai fora: youth, disconnectedness and aspiration to mobility in the Bijagó Islands (Guinea-Bissau)

In this article I portray the marginality, exclusion and social immobility of young people living in the small port of Bubaque in the Bijagó Islands. Reluctant to be involved in the village economy, but excluded from the port’s market economy, aware of the weakness of the national economy, migration...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lorenzo Bordonaro
Format: Article
Language:English
Published: Centro em Rede de Investigação em Antropologia 2009-05-01
Series:Etnográfica: Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612009000100008
Description
Summary:In this article I portray the marginality, exclusion and social immobility of young people living in the small port of Bubaque in the Bijagó Islands. Reluctant to be involved in the village economy, but excluded from the port’s market economy, aware of the weakness of the national economy, migration to Europe appears to them to be the only viable means of social promotion. Income and education are not the sole motivations of their aspirations to mobility, however. The young men’s fantasies of migration to Europe are based on a developmentalist narrative framework that creates a cartography of centres and peripheries. Physical mobility towards the north is therefore also envisaged as a chance to obtain - or at least to claim - citizenship in ‘modernity’.<br>Neste artigo pretendo descrever a marginalidade, a exclusão e a imobilidade social dos jovens que vivem no pequeno porto de Bubaque, no arquipélago dos Bijagós. Relutantes a serem envolvidos na economia da aldeia, mas excluídos da economia do mercado do porto, conscientes da fragilidade da economia nacional, a migração para a Europa aparece-lhes como a única forma viável de promoção social. Contudo, o dinheiro e a educação não são as únicas motivações para a sua aspiração à mobilidade. As fantasias de migração para Europa dos jovens homens assentam numa narrativa desenvolvimentista que cria uma cartografia de centros e periferias. A mobilidade em direcção ao “norte” é portanto concebida também como uma oportunidade para conseguir - ou pelo menos para reivindicar - o direito de cidadania na “modernidade”.
ISSN:0873-6561