O que se diz do que (não) se viu? Hiroshima mon amour
A Segunda Guerra mundial, em sua complexidade e dimensões, levou a uma reflexão sobre a (im)potência da literatura e das artes, interrogando os limites de sua representação em registros documentais e em obras de arte. Neste ensaio são comparados certos processos de construção das narrativas de Nuit...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de São Paulo (USP)
2020-11-01
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Series: | Literatura e Sociedade |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistas.usp.br/ls/article/view/177035 |
Summary: | A Segunda Guerra mundial, em sua complexidade e dimensões, levou a uma reflexão sobre a (im)potência da literatura e das artes, interrogando os limites de sua representação em registros documentais e em obras de arte. Neste ensaio são comparados certos processos de construção das narrativas de Nuit et brouillard (1955), dirigido por Alain Resnais, com roteiro de Jean Cayrol, e Hiroshima, mon amour, também de Alain Resnais, roteiro de Marguerite Duras, que se colocam diante deste desafio. Será dado destaque aos recursos de que se valem diretor e escritores, à potência criativa do entrelaçamento das imagens fílmicas e do texto literário, assim como a seu impacto político.
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ISSN: | 1413-2982 2237-1184 |