Apropriações e jagunçagens: um sertão homérico
Neste texto busco identificar as diferentes estratégias de composição de que se vale João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas, para instituir o caráter épico de seu romance. Parto de uma consulta aos principais críticos da obra rosiana que se debruçaram sobre o assunto, sugerindo, através das...
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Universidade de Santa Cruz do Sul
2020-09-01
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doaj-c0f4c73465144c4290eb2118bf49c2382020-12-22T18:19:19ZporUniversidade de Santa Cruz do SulSigno0101-18121982-20142020-09-0145849010010.17058/signo.v45i84.137086614Apropriações e jagunçagens: um sertão homéricoRafael Guimarães Tavares Silva0Doutorando na Universidade Federal de Minas Gerais (POS-LIT/FALE/UFMG)Neste texto busco identificar as diferentes estratégias de composição de que se vale João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas, para instituir o caráter épico de seu romance. Parto de uma consulta aos principais críticos da obra rosiana que se debruçaram sobre o assunto, sugerindo, através das diferentes hipóteses elaboradas até o momento, a importância da intertextualidade explicitamente estabelecida com as epopeias de Homero. Lendo atentamente certos trechos das respectivas obras proponho relações que demonstram a complexidade desse diálogo, no qual o escritor brasileiro tece uma leitura renovada e renovadora da tradição literária. Chamo atenção principalmente para a perspicácia com que Guimarães Rosa institui diferenças nas mais evidentes repetições, empregando de forma arejada recursos caros à antiga tradição homérica de poesia oral.https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/13708guimarães rosagrande sertão: veredasrecepção clássicahomeroestudos clássicos. |
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0101-1812 1982-2014 |
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Neste texto busco identificar as diferentes estratégias de composição de que se vale João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas, para instituir o caráter épico de seu romance. Parto de uma consulta aos principais críticos da obra rosiana que se debruçaram sobre o assunto, sugerindo, através das diferentes hipóteses elaboradas até o momento, a importância da intertextualidade explicitamente estabelecida com as epopeias de Homero. Lendo atentamente certos trechos das respectivas obras proponho relações que demonstram a complexidade desse diálogo, no qual o escritor brasileiro tece uma leitura renovada e renovadora da tradição literária. Chamo atenção principalmente para a perspicácia com que Guimarães Rosa institui diferenças nas mais evidentes repetições, empregando de forma arejada recursos caros à antiga tradição homérica de poesia oral. |
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