Summary: | Em 1928, o escritor Mario de Andrade apresentava à conservadora sociedade brasileira as páginas de Macunaíma, um herói sem nenhum caráter. Quatro décadas depois, Joaquim Pedro de Andrade levava às telas o filme Macunaíma, inspirado no livro. Duas aparições criativas sobre o mesmo personagem em diferentes linguagens, que se tornaram símbolos de movimentos artísticos: o Modernismo e o Cinema Novo. Este trabalho propõe analisar as tensões intersemióticas criadas a partir de signos escritos que identificam o herói Macunaíma e sua transposição para a mídia audiovisual, levando em conta os limites de cada suporte e as influências sócio-políticas de cada época.
|