Summary: | Este artigo pretende discutir sobre a necessidade de propiciar um ensino crítico de Língua Portuguesa, que, na prática, seria proporcionar aos alunos das escolas brasileiras uma “versão forte de letramento”, de acordo com Soares (2001, 2004, 2007), ou “modelo ideológico”, Kleiman (1995) e Street (2003), além de refletir a respeito da necessidade de proporcionar o domínio de práticas de variados letramentos, em especial o letramento visual, para que um projeto de emancipação social torne-se de fato efetivo. Além dos autores já mencionados, a fundamentação teórica do presente artigo recorre também a Freire (1987), Giroux (1987), Pinheiro (2013) no que tange os aspectos relacionados ao ensino crítico e Marshall (2003), Zanchetta Júnior (2004) e Kellner (2017), entre outros no que se refere ao texto jornalístico. O presente trabalho empreende pesquisa bibliográfica dos instrumentos metodológicos, além de tendo como corpus a análise de charges presentes em matérias jornalísticas. Os resultados preliminares demonstram que a ideologia é inerente ao processo de ensino e que mecanismos de manipulação ideológica ainda hoje são veementemente utilizados, pelos mais diversos meios de comunicação, a serviço dos “opressores”, Freire (1987).
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