OS ARGUMENTOS PSICOLÓGICOS EM “A ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS” DE THOMAS KUHN
O papel e o reconhecimento da psicologia no campo da epistemologia sempre foi vetor de diversas controvérsias. Dentre autores que a rejeitaram e outros que a elegeram como elemento importante, destacamos o historiador e filósofo das ciências, Thomas Kuhn. Neste artigo listaremos os diversos argument...
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Universidade Estadual de Maringá
2018-09-01
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doaj-be7bf814e01d446fbf0a5fe31a1519db2021-06-02T06:09:08ZengUniversidade Estadual de MaringáPsicologia em Estudo1413-73721807-03292018-09-0123010.4025/psicolestud.v23i0.4047919058OS ARGUMENTOS PSICOLÓGICOS EM “A ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS” DE THOMAS KUHNEmerson Albino Souza0Walter Melo1Universidade Federal de São João del-ReiUniversidade Federal de São João del-ReiO papel e o reconhecimento da psicologia no campo da epistemologia sempre foi vetor de diversas controvérsias. Dentre autores que a rejeitaram e outros que a elegeram como elemento importante, destacamos o historiador e filósofo das ciências, Thomas Kuhn. Neste artigo listaremos os diversos argumentos e todas as teorias psicológicas citadas pelo epistemólogo no decorrer de sua obra mais influente: A estrutura das revoluções científicas. A forma como Kuhn utiliza o saber psicológico nos revela como suas proposições sobre a construção científica resgatam o valor epistemológico da psicologia, pois, ao descrever os processos inerentes a uma revolução científica, o enfoque sociológico e histórico foi invariavelmente complementado pelo campo psi. Assim, para explicar a atual conformação e engendramento das “ciências duras”, deu-se como necessário o recurso às “ciências brandas”. Diante desta aparente contradição, partiremos da situação em que críticas a um suposto subjetivismo de Kuhn envolvem a psicologia, para compreender como o autor a emprega no que ele denominou de “psicologia da investigação científica”. Consequentemente, responderemos questões decorrentes desta utilização, como o estatuto da cientificidade da psicologia dentro de suas próprias teorias e a legitimidade desta como ferramenta epistemológica.http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/40479Psicologia da investigação científicaepistemologiaThomas Kuhn. |
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O papel e o reconhecimento da psicologia no campo da epistemologia sempre foi vetor de diversas controvérsias. Dentre autores que a rejeitaram e outros que a elegeram como elemento importante, destacamos o historiador e filósofo das ciências, Thomas Kuhn. Neste artigo listaremos os diversos argumentos e todas as teorias psicológicas citadas pelo epistemólogo no decorrer de sua obra mais influente: A estrutura das revoluções científicas. A forma como Kuhn utiliza o saber psicológico nos revela como suas proposições sobre a construção científica resgatam o valor epistemológico da psicologia, pois, ao descrever os processos inerentes a uma revolução científica, o enfoque sociológico e histórico foi invariavelmente complementado pelo campo psi. Assim, para explicar a atual conformação e engendramento das “ciências duras”, deu-se como necessário o recurso às “ciências brandas”. Diante desta aparente contradição, partiremos da situação em que críticas a um suposto subjetivismo de Kuhn envolvem a psicologia, para compreender como o autor a emprega no que ele denominou de “psicologia da investigação científica”. Consequentemente, responderemos questões decorrentes desta utilização, como o estatuto da cientificidade da psicologia dentro de suas próprias teorias e a legitimidade desta como ferramenta epistemológica. |
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