As (im)possibilidades de brincar para o escolar com câncer em tratamento ambulatorial Las (im)posibilidades de jugar para el escolar con cáncer en tratamiento en ambulatorio The (im)possibilities of play for children with outpatient cancer treatment

OBJETIVOS: Identificar os mediadores do brincar na vida da criança com câncer em tratamento ambulatorial e analisar as (im)possibilidades de utilizá-los diante das limitações impostos pelo adoecimento e tratamento. MÉTODOS: A pesquisa qualitativa implementada segundo o método criativo e sensível tev...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Liliane Faria da Silva, Ivone Evangelista Cabral, Marialda Moreira Christoffel
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de São Paulo 2010-06-01
Series:Acta Paulista de Enfermagem
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002010000300004
Description
Summary:OBJETIVOS: Identificar os mediadores do brincar na vida da criança com câncer em tratamento ambulatorial e analisar as (im)possibilidades de utilizá-los diante das limitações impostos pelo adoecimento e tratamento. MÉTODOS: A pesquisa qualitativa implementada segundo o método criativo e sensível teve como eixo a dinâmica grupal "O brincar em cena". Participaram 12 escolares em tratamento ambulatorial para câncer, em um hospital no Rio de Janeiro. RESULTADOS: Emergiram dois temas: mediadores das (im)possibilidades do brincar - instrumentos e signos e mediadores das (im)possibilidades do brincar na interação social - pessoas e ambiente. Nas situações de impossibilidades e restrições, os escolares superaram obstáculos e reinventaram alternativas para continuarem brincando dentro de suas possibilidades. CONCLUSÃO: Os profissionais que atendem essas crianças devem buscar conhecimentos acerca das necessidades que elas tem enquanto seres em desenvolvimento, identificando situações que podem determinar (im)possibilidades de brincar e, junto com a criança e família, transformá-las em outras possibilidades.<br>OBJETIVOS: Identificar los mediadores del jugar en la vida del niño con cáncer en tratamiento en ambulatorio y analizar las (im)posibilidades de utilizarlos delante de las limitaciones impuestas por la enfermedad y tratamiento. MÉTODOS: Es una investigación cualitativa, implementada según el método creativo y sensible; tuvo como eje la dinámica grupal "El jugar en escena". Participaron 12 escolares en tratamiento de cáncer en ambulatorio, en un hospital en Rio de Janeiro. RESULTADOS: Emergieron dos temas: mediadores de las (im)posibilidades del jugar (instrumentos y signos) y mediadores de las (im)posibilidades del jugar en la interacción social (personas y ambientes). En las situaciones de imposibilidades y restricciones, los escolares superaron obstáculos y reinventaron alternativas para continuar jugando dentro de sus posibilidades. CONCLUSIÓN: Los profesionales que atienden a estos niños deben buscar conocimientos acerca de las necesidades que estos clientes tienen considerando que son seres en desarrollo, identificando situaciones que pueden determinar (im)posibilidades del jugar y, junto con el niño y la familia, transformarlas en otras posibilidades.<br>OBJECTIVES: To identify the mediators of play in the lives of children with cancer in outpatient treatment, and review the opportunities of using them, considering the limitations imposed by the disease and the treatment. METHODS: Qualitative research, according to the creative and sensitive method implemented; it was focused on group dynamics "Playing on stage." Twelve (12) children participated, who were being treated for cancer in an outpatient service at a hospital in Rio de Janeiro. RESULTS: Two themes emerged: mediators of the possibilities of play (instruments and signs), and mediators of the possibilities of play in social interaction (people and environment). In situations of impossibilities and restrictions, the children found alternatives to overcome the obstacles and to continue playing, within their abilities. CONCLUSION: The professionals who care for these children must seek knowledge about the needs the children have (as human beings in development), identifying situations that may determine the possibilities of playing and, along with the child and family, transforming them into other possibilities.
ISSN:0103-2100