Literatura em Jogo: o RPG como alternativa metodológica no ensino da leitura literária
Este trabalho discute o uso do Jogo de Interpretação de Papéis (RPG) como alternativa metodológica no ensino da leitura literária nos anos finais da Educação Básica. Para tanto, vale-se da aplicação do RPG que desenvolvemos a partir do conto “A Cartomante”, de Machado de Assis (1896), a alunos do...
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Universidade Estadual de Londrina
2020-04-01
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Series: | Signum: Estudos da Linguagem |
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doaj-bdf0efe55f454844be105edaf5c0a4ea2021-04-09T13:39:58ZengUniversidade Estadual de LondrinaSignum: Estudos da Linguagem1516-30832237-48762020-04-01231314910.5433/2237-4876.2020v23n1p31Literatura em Jogo: o RPG como alternativa metodológica no ensino da leitura literáriaSheila Oliveira Lima0Franciela Silva Zamariam1UELUELEste trabalho discute o uso do Jogo de Interpretação de Papéis (RPG) como alternativa metodológica no ensino da leitura literária nos anos finais da Educação Básica. Para tanto, vale-se da aplicação do RPG que desenvolvemos a partir do conto “A Cartomante”, de Machado de Assis (1896), a alunos do primeiro ano do Ensino Médio, de uma escola pública estadual. Embasa-se fundamentalmente nas discussões de Jouve (2002), para quem a leitura literária se assemelha a um jogo e o leitor deve ser considerado em sua totalidade; em Colomer (2009), que ressalta o valor da leitura compartilhada na formação do leitor; e nas ideias propostas por Barthes (2004) de que o leitor, além de uma entidade complexa, é uma personagem das obras que lê. Já os conceitos relacionados ao jogo recebem, principalmente, o suporte de Huizinga (2000) e de Caillois (1990). Esse percurso nos proporcionou valiosas reflexões sobre como a literatura vem sendo tratada na escola e sobre a importância de uma metodologia, no ensino da leitura, atenta às necessidades dos “leitores reais” (JOUVE, 2002), oriundos, muitas vezes, de espaços sociais alheios aos círculos literários. http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/40746/28892ensino de literaturaformação do leitorrpg |
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Este trabalho discute o uso do Jogo de Interpretação de Papéis (RPG) como alternativa
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vale-se da aplicação do RPG que desenvolvemos a partir do conto “A Cartomante”, de
Machado de Assis (1896), a alunos do primeiro ano do Ensino Médio, de uma escola pública
estadual. Embasa-se fundamentalmente nas discussões de Jouve (2002), para quem a leitura
literária se assemelha a um jogo e o leitor deve ser considerado em sua totalidade; em
Colomer (2009), que ressalta o valor da leitura compartilhada na formação do leitor; e nas
ideias propostas por Barthes (2004) de que o leitor, além de uma entidade complexa, é uma
personagem das obras que lê. Já os conceitos relacionados ao jogo recebem, principalmente,
o suporte de Huizinga (2000) e de Caillois (1990). Esse percurso nos proporcionou valiosas
reflexões sobre como a literatura vem sendo tratada na escola e sobre a importância de uma
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