Geografia, paisagens e a felicidade
O que a Geografia tem a dizer sobre a felicidade? Responder a esta questão e gerar polêmicas é o objetivo deste artigo. Ele também se constitui em um ensaio crítico sobre as práticas dos geógrafos enquanto repetidores dos ensinamentos oferecidos pela disciplina geográfica ainda bastante vinculada a...
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Universidade Federal da Bahia
2013-12-01
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doaj-bd4f5e0620e64a29a89f4773b4c38c392021-01-28T12:51:49ZporUniversidade Federal da BahiaGeoTextos1809-189X1984-55372013-12-019210.9771/1984-5537geo.v9i2.91096369Geografia, paisagens e a felicidadeMaria Adélia Aparecida de Souza0USPO que a Geografia tem a dizer sobre a felicidade? Responder a esta questão e gerar polêmicas é o objetivo deste artigo. Ele também se constitui em um ensaio crítico sobre as práticas dos geógrafos enquanto repetidores dos ensinamentos oferecidos pela disciplina geográfica ainda bastante vinculada a uma perspectiva iluminista e positivista do ponto de vista metodológico. Esta repetição é devida a uma dificuldade de compreensão do mundo contemporâneo a partir das dinâmicas e da voracidade do tempo presente. A inspiração central deste artigo é provocada pela capacidade que a Geografia tem de discutir temas como a felicidade a partir dos usos do território e do conceito de espaço geográfico proposto pela Geografia Nova estabelecida por Milton Santos. Desvendar a felicidade a partir das paisagens e das dinâmicas do mundo contemporâneo se constitui na proposta central da discussão aqui feita, partindo da crítica às propostas de medidas estabelecidas por índices (IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, Índice Brasil etc.) e metáforas (Sustentabilidade, Direitos Humanos, Segurança Alimentar, Inclusão Social etc.) que vêm sendo cada dia mais assumidos por pesquisas ditas científicas, no mundo todo. Resumé GÉOGRAPHIE, PAYSAGE ET LE BONHEUR Qu’est-ce-que la Géographie peut dire à propôs du bonheur? Repondre à cette question est l’objetif de cet article. Il est aussi un essay critique sur les pratiques des géografes autant que reproducteurs des enseignements offerts pour une Géographie encore três attachée méthodologiquement à l’illuminisme et au positivisme. Cette reproduction est dûe à la dificulte pour la comprehension des dynamiques et voracité du temps present. L’inspiration centrale de cet article a éte provoquée par la possibilité qui a la Géographie de reflechir sur des thèmes tel que celui du bonheur. Cela peux se faire à partir des catégories analytiques comme le paysage, l’usage du territoire et le concept d’espace géographique compris en tant qu’une totalité dynamique, une indissociabilité entre systhèmes d’objets et systhèmes d’actions. Découvrir le bonheur à partir de la comprehension des pysages e des dynamiques du monde contemporain est au centre de la discussion ici proposée. Elle est faite à partir des “mesures” du bonheur produites à partir des índices (tels que l’IDH – Indice de Développement Humain, Indice Brésil, etc.) et des métaphores (Sustentabilité, Droits de l’Homme, Sécurité Alimentaire, Inclusion Sociale, etc.) qui, à chaque jour, sont plus adoptées par des recherches nonmées scientifiques, dans le monde entier.https://periodicos.ufba.br/index.php/geotextos/article/view/9109felicidadepaisagemepistemologia da geografiaíndice de desenvolvimento humanometáforas. |
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O que a Geografia tem a dizer sobre a felicidade? Responder a esta questão e gerar polêmicas é o objetivo deste artigo. Ele também se constitui em um ensaio crítico sobre as práticas dos geógrafos enquanto repetidores dos ensinamentos oferecidos pela disciplina geográfica ainda bastante vinculada a uma perspectiva iluminista e positivista do ponto de vista metodológico. Esta repetição é devida a uma dificuldade de compreensão do mundo contemporâneo a partir das dinâmicas e da voracidade do tempo presente. A inspiração central deste artigo é provocada pela capacidade que a Geografia tem de discutir temas como a felicidade a partir dos usos do território e do conceito de espaço geográfico proposto pela Geografia Nova estabelecida por Milton Santos. Desvendar a felicidade a partir das paisagens e das dinâmicas do mundo contemporâneo se constitui na proposta central da discussão aqui feita, partindo da crítica às propostas de medidas estabelecidas por índices (IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, Índice Brasil etc.) e metáforas (Sustentabilidade, Direitos Humanos, Segurança Alimentar, Inclusão Social etc.) que vêm sendo cada dia mais assumidos por pesquisas ditas científicas, no mundo todo.
Resumé
GÉOGRAPHIE, PAYSAGE ET LE BONHEUR
Qu’est-ce-que la Géographie peut dire à propôs du bonheur? Repondre à cette question est l’objetif de cet article. Il est aussi un essay critique sur les pratiques des géografes autant que reproducteurs des enseignements offerts pour une Géographie encore três attachée méthodologiquement à l’illuminisme et au positivisme. Cette reproduction est dûe à la dificulte pour la comprehension des dynamiques et voracité du temps present. L’inspiration centrale de cet article a éte provoquée par la possibilité qui a la Géographie de reflechir sur des thèmes tel que celui du bonheur. Cela peux se faire à partir des catégories analytiques comme le paysage, l’usage du territoire et le concept d’espace géographique compris en tant qu’une totalité dynamique, une indissociabilité entre systhèmes d’objets et systhèmes d’actions. Découvrir le bonheur à partir de la comprehension des pysages e des dynamiques du monde contemporain est au centre de la discussion ici proposée. Elle est faite à partir des “mesures” du bonheur produites à partir des índices (tels que l’IDH – Indice de Développement Humain, Indice Brésil, etc.) et des métaphores (Sustentabilité, Droits de l’Homme, Sécurité Alimentaire, Inclusion Sociale, etc.) qui, à chaque jour, sont plus adoptées par des recherches nonmées scientifiques, dans le monde entier. |
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