Conhecimento dos médicos clínicos do Brasil sobre as estratégias de prevenção e tratamento da osteoporose Brazilian general practitioner's knowledge on osteoporosis prevention and treatment strategies

OBJETIVOS: investigar o conhecimento de profissionais médicos brasileiros a respeito da osteoporose, estratégias de prevenção e tratamento e o acesso à informação em osteoporose, utilizando-se um questionário desenvolvido para avaliar o conhecimento de profissionais médicos em relação à importância...

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Bibliographic Details
Main Authors: Vera Lúcia Szejnfeld, Fagner Jennings, Charlles Heldan de Moura Castro, Marcelo de Medeiros Pinheiro, Antonio Carlos Lopes
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Reumatologia 2007-08-01
Series:Revista Brasileira de Reumatologia
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1809-4570
publishDate 2007-08-01
description OBJETIVOS: investigar o conhecimento de profissionais médicos brasileiros a respeito da osteoporose, estratégias de prevenção e tratamento e o acesso à informação em osteoporose, utilizando-se um questionário desenvolvido para avaliar o conhecimento de profissionais médicos em relação à importância da osteoporose e suas estratégias de tratamento. PACIENTES E MÉTODOS: o questionário foi divulgado a11 mil médicos afiliados à Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM). Realizou-se a divulgação da pesquisa e do questionário por meio de anúncios publicados no Jornal do Clínico. Inicialmente, foi disponibilizado na home-page e, em seguida, diretamente enviado via e-mail aos sócios cadastrados da SBCM. RESULTADOS: um total de 329 questionários retornou aos pesquisadores. A maioria dos médicos (55,3%) tinha tempo de graduação superior a 10 anos. Pouco mais que a metade dos profissionais médicos pesquisados (55%) relatou ter fácil acesso à densitometria óssea. A maioria (99%) dos participantes acredita que é importante ou muito importante prevenir a osteoporose. Da mesma forma, 73% dos médicos pesquisados acreditam que a osteoporose possa ser prevenida e 63% deles discutem o assunto com os seus pacientes. Por outro lado, mais da metade dos médicos pesquisados não crê que seus pacientes venham a mudar hábitos de vida e cerca de 50% deles não acreditam que seus pacientes venham a aderir ao tratamento da doença em longo prazo. Apenas 35% dos médicos pesquisados acreditam que os tratamentos para osteoporose sejam efetivos. Cerca de 82% fazem uso da densitometria óssea. Médicos com 10 anos ou mais de graduação utilizam a densitometria óssea mais freqüentemente que seus colegas com menos tempo de graduação. CONCLUSÃO: os autores acreditam que as informações obtidas no presente estudo poderiam ser úteis para o início do desenvolvimento de estratégias educacionais efetivas para a prevenção e o tratamento de pacientes com osteoporose.<br>OBJECTIVES: Brazilian physicians' knowledge on osteoporosis prevention and treatment strategies was investigated in this cross-sectional study. A specific structured questionnaire was designed to evaluate physicians' knowledge regarding osteoporosis prevention and treatment as well as osteoporosis information access. PATIENTS AND METHODS: the questionnaire was made available to around 11,000physicians affiliated to the Brazilian Society of Internal Medicine (BSIM). The questionnaire was initially presented at the BSIM home-page and subsequently sent by e-mail to all BSIM members. RESULTS: a total of 329 answered questionnaires returned to the researchers. Most of the physicians that answered the questionnaire (55.3%) had time since graduation lougher than 10 years and half of them (55%) reported having easy access to bone densitometry. The great majority of the physicians (99%) believe that preventing osteoporosis is important or very important. Accordingly, 73% of the physicians believe that osteoporosis can be prevented and around 63% of them discuss the issue with their patients regularly. On the other hand, most of the physicians that answered the questionnaire do not believe that their patients are able to change life habits or will adhere to the treatment in the long-term. Only 35% of the physicians believe that current osteoporosis treatment is effective. Around 82% of the physicians make use of bone densitometry to evaluate osteoporosis. Physicians with time since graduation higher than 10 years reported using bone densitometry more often than their colleagues with less time since graduation. CONCLUSION: our results demonstrate that educational programs aiming at the general practitioner are needed in order to provide better care in terms of prevention and treatment of skeletal fragility syndromes.
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