Regeneração nervosa após diversos métodos cirúrgicos visando a prevenção do neuroma de amputação: Estudo experimental e histológico
Foram estudados os aspectos histológicos da regeneração nervosa após secções de nervos por diversos métodos cirúrgicos, visando a prevenção do neuroma de amputação. O material - nervos ciáticos de 72 cobaios - foi dividido em 12 grupos conforme a técnica cirúrgica empregada. As peças foram fixadas e...
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Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)
1960-12-01
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doaj-bcaa7883f10e42d8b3b0e7605e44db6b2020-11-24T23:49:28ZengAcademia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)Arquivos de Neuro-Psiquiatria1678-42271960-12-0118434135810.1590/S0004-282X1960000400002S0004-282X1960000400002Regeneração nervosa após diversos métodos cirúrgicos visando a prevenção do neuroma de amputação: Estudo experimental e histológicoJosé Fernandez0Universidade Católica da Cidade do SalvadorForam estudados os aspectos histológicos da regeneração nervosa após secções de nervos por diversos métodos cirúrgicos, visando a prevenção do neuroma de amputação. O material - nervos ciáticos de 72 cobaios - foi dividido em 12 grupos conforme a técnica cirúrgica empregada. As peças foram fixadas em formol a 20% neutralizado com carbonato de magnésio e impregnadas pelo método de Boeke com viragem em ouro pelo método de Castro, ou fixadas em álcool amoniacal e impregnadas pelo nitrato de prata reduzido de Cajal. Os diversos métodos cirúrgicos empregados determinaram variações no desenvolvimento das alterações degenerativas e principalmente proliferativas, permitindo classificá-las em quatro graus: no grau I predominam as alterações degenerativas, sendo as proliferativas representadas por discreto aumento de neurofibrilas não entrecruzadas; no grau II, as alterações proliferativas são mais evidentes, havendo entrecruzamento de neurofibrilas; no grau III as alterações proliferativas predominam, ocorrendo, nos botões terminais, aumento de fibrilas com entrecruzamento; no grau IV as alterações proliferativas dominam o quadro histológico (dicotomização das fibras, fibrilas terminando-se por formações argénticas fortemente impregnadas, acentuado entrecruzamento). A reação de grau I foi considerada como ausência de neuroma. Nos métodos cirúrgicos que oferecem maior proteção ao nervo seccionado, há menor incidência de neuromas, pois os meios utilizados para a proteção da extremidade nervosa determinam hiperplasia do tecido conjuntivo cicatricial que envolve o coto proximal, dificultando a proliferação dos filetes nervosos e a influência da substância neurotrópica formada pelas células de Schwann e pelos tecidos circunvizinhos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1960000400002&lng=en&tlng=en |
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Foram estudados os aspectos histológicos da regeneração nervosa após secções de nervos por diversos métodos cirúrgicos, visando a prevenção do neuroma de amputação. O material - nervos ciáticos de 72 cobaios - foi dividido em 12 grupos conforme a técnica cirúrgica empregada. As peças foram fixadas em formol a 20% neutralizado com carbonato de magnésio e impregnadas pelo método de Boeke com viragem em ouro pelo método de Castro, ou fixadas em álcool amoniacal e impregnadas pelo nitrato de prata reduzido de Cajal. Os diversos métodos cirúrgicos empregados determinaram variações no desenvolvimento das alterações degenerativas e principalmente proliferativas, permitindo classificá-las em quatro graus: no grau I predominam as alterações degenerativas, sendo as proliferativas representadas por discreto aumento de neurofibrilas não entrecruzadas; no grau II, as alterações proliferativas são mais evidentes, havendo entrecruzamento de neurofibrilas; no grau III as alterações proliferativas predominam, ocorrendo, nos botões terminais, aumento de fibrilas com entrecruzamento; no grau IV as alterações proliferativas dominam o quadro histológico (dicotomização das fibras, fibrilas terminando-se por formações argénticas fortemente impregnadas, acentuado entrecruzamento). A reação de grau I foi considerada como ausência de neuroma. Nos métodos cirúrgicos que oferecem maior proteção ao nervo seccionado, há menor incidência de neuromas, pois os meios utilizados para a proteção da extremidade nervosa determinam hiperplasia do tecido conjuntivo cicatricial que envolve o coto proximal, dificultando a proliferação dos filetes nervosos e a influência da substância neurotrópica formada pelas células de Schwann e pelos tecidos circunvizinhos. |
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