Considerações sobre o músculo estriado na desnutrição proteica estudo experimental, em ratos albinos
Os efeitos da desnutrição sobre o músculo «gastrccnemius plantaris» de ratos albinos, limitando-se à genitora a dieta em 6,7% de proteínas e aos seus produtos, em 3,2% após o desmame, foram observados em microscopia óptica e eletrônica e comparados com os controles. Os animais, em número de 40, fora...
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Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)
1990-12-01
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doaj-bc9f9db4797d4e4f91c28256d5080b352020-11-24T23:14:10ZengAcademia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)Arquivos de Neuro-Psiquiatria1678-42271990-12-0148439540210.1590/S0004-282X1990000400001S0004-282X1990000400001Considerações sobre o músculo estriado na desnutrição proteica estudo experimental, em ratos albinosOsvaldo J. M. Nascimento0Kalil Madi1João Batista Guedes e Silva2Porphirio J. Soares Filho3Myriam D Hahn4Bernardo Couto5Marcos R. G. Freitas6Universidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal FluminenseUniversidade Federal FluminenseUniversidade Federal FluminenseUniversidade Federal FluminenseUniversidade Federal FluminenseUniversidade Federal do Rio de JaneiroOs efeitos da desnutrição sobre o músculo «gastrccnemius plantaris» de ratos albinos, limitando-se à genitora a dieta em 6,7% de proteínas e aos seus produtos, em 3,2% após o desmame, foram observados em microscopia óptica e eletrônica e comparados com os controles. Os animais, em número de 40, foram distribuídos em grupo hipoproteico e normal, sendo a metade de cada grupo sacrificada aos 15 dias e a restante, após o desmame, aoa 30 dias. Observamos acentuada redução ponderai dos ratos com alimentação bipoproteica, chegando a cerca de 50% em relação aos normais. As fibras do músculo estudado, nos ratos desnutridos, apresentaram importante redução de seus diâmetros. As reações histoquímicas revelaram que tanto as fibras do tipo I como as do tipo II estavam comprometidas, ocorrendo maior redução nas últimas. Fibras do tipo II, de pequena espessura, com aspecto de fibra P (fetal) foram encontradas nos animais subnutridos de 15 dias, denotando retardo na maturação destas fibras. As avaliações em ultramicroscopia não mostraram alterações específicas dia ultra-estrutura muscular, revelando apenas intensa redução do calibre das fibras, quando comparadas às dos ratos normais. Concluímos pela hipoplasia e não atrofia do tecido muscular dos animais submetidos a desnutrição pré e pós-natal. O presente estudo, somado a outros nos quais foram analisados a ponta anterior da medula e o nervo periférico de ratos desnutridos, permite-nos considerar que na privação proteica ocorrem retardo no desenvolvimento e hipoplasia da unidade mootra. Conjecturamos a possibilidade de, na amiotrofía espinhal progressiva da infância (doença de Werdnig-Hoffmann), acontecer também hipoplasia das fibras do tipo II e não atrofia, aventando a hipótese de, nesta doença, haver alterações no metabolismo proteico.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1990000400001&lng=en&tlng=en |
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