Acesso aos serviços de saúde por pacientes com suspeita de dengue na cidade do Rio de Janeiro, Brasil

Resumo O Rio de Janeiro mantém histórico recorrente de epidemias de dengue. Não há suficientes evidências acerca do percurso da população em busca de atendimento. O estudo visou investigar o padrão de deslocamento dos residentes do Rio de Janeiro com suspeita de dengue para atendimento nos serviços...

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Main Authors: Danielle Amaral de Freitas, Reinaldo Souza-Santos, Mayumi Duarte Wakimoto
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva 2019-05-01
Series:Ciência & Saúde Coletiva
Subjects:
Online Access:http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000401507&lng=en&tlng=en
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description Resumo O Rio de Janeiro mantém histórico recorrente de epidemias de dengue. Não há suficientes evidências acerca do percurso da população em busca de atendimento. O estudo visou investigar o padrão de deslocamento dos residentes do Rio de Janeiro com suspeita de dengue para atendimento nos serviços de saúde. Foram analisadas as notificações de dengue e utilizados os bairros da cidade como unidade de análise com enfoque no acesso às unidades de saúde da área de planejamento (AP) 3.3 e elaborados mapas de fluxo entre bairro de residência e unidade de atendimento. Foram notificados 48.576 residentes com suspeita de dengue no período de 2011 a 2013, 72% atendidos na AP 3.3: 37% na atenção primária e 73% em unidades de atenção secundária ou terciária; 12.545 foram atendidos em unidades fora da AP 3.3. Os resultados evidenciam uma grande variação geográfica na busca pelo atendimento na Atenção Primária dentro da própria AP 3.3 e um relevante deslocamento para unidades localizadas em bairros mais distantes, principalmente para o centro e zona sul, com 2.647 diferentes fluxos. Os achados apontam para um grande deslocamento dentro do município.
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