Entre os antigos e modernos: a aprendizagem através da história em Thomas Hobbes
Na querela entre Antigos e Modernos, Thomas Hobbes coloca-se como alguém que se utilizava da história com intenções políticas. Como um leitor dos antigos e herdeiro das tradições renascentistas, sua recepção norteia um aparato conceitual que é, de um lado, compartilhado por seus contemporâneos,...
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Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
2010-01-01
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Series: | História da Historiografia |
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doaj-bc92193cdc934cc4a689add6c0df0bff2020-11-24T21:35:09ZengUniversidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)História da Historiografia1983-99282010-01-014279292Entre os antigos e modernos: a aprendizagem através da história em Thomas HobbesDébora VogtNa querela entre Antigos e Modernos, Thomas Hobbes coloca-se como alguém que se utilizava da história com intenções políticas. Como um leitor dos antigos e herdeiro das tradições renascentistas, sua recepção norteia um aparato conceitual que é, de um lado, compartilhado por seus contemporâneos, e, por outro lado, apropriado de uma forma peculiar, de acordo com a visão e interpretação que este tem de seu momento e das histórias que leu e ouviu. O objetivodeste artigo é, de forma sumária e introdutória, demonstrar algumas das relações que o pensador estabelece com a história e de que maneira esta se relaciona com sua teoria política e com seu momento histórico, marcado pela busca de sentido no mundo antigo. Desde 1628, quando traduziu para o inglês a Guerra do Peloponeso de Tucídides até, 1668, quando este escreve a história da guerra que presenciou, o Behemoth ou o Longo Parlamento, Hobbes vê na prática historiográfica aprendizado e ensino. Ela é a maior professora, e com ela alertamos a respeito do iminente perigo de uma volta ao “estado de natureza”.http://www.ichs.ufop.br/rhh/index.php/revista/article/view/93/64AntiguidadeModernidadeHistória intelectual |
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Na querela entre Antigos e Modernos, Thomas Hobbes coloca-se como alguém que se utilizava da história com intenções políticas. Como um leitor dos antigos e herdeiro das tradições renascentistas, sua recepção norteia um aparato conceitual que é, de um lado, compartilhado por seus contemporâneos, e, por outro lado, apropriado de uma forma peculiar, de acordo com a visão e interpretação que este tem de seu momento e das histórias que leu e ouviu. O objetivodeste artigo é, de forma sumária e introdutória, demonstrar algumas das relações que o pensador estabelece com a história e de que maneira esta se relaciona com sua teoria política e com seu momento histórico, marcado pela busca de sentido no mundo antigo. Desde 1628, quando traduziu para o inglês a Guerra do Peloponeso de Tucídides até, 1668, quando este escreve a história da guerra que presenciou, o Behemoth ou o Longo Parlamento, Hobbes vê na prática historiográfica aprendizado e ensino. Ela é a maior professora, e com ela alertamos a respeito do iminente perigo de uma volta ao “estado de natureza”. |
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