A função muscular e a composição corporal na qualidade de vida do idoso: efeitos de um programa de 8 semanas de treinamento combinado

Idoso é todo indivíduo que apresenta mais do que sessenta e cinco anos de idade. Hoje há maior perspectiva de vida desses idosos devido ao avanço da tecnologia na área da saúde, como vacinas e remédios. Entretanto, com o envelhecer as atividades do cotidiano podem tornar-se obstáculos, dentre outros...

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Bibliographic Details
Main Authors: Deise Kelly Souza Almeida, Fernando Oliveira Catanho Silva
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 2016-07-01
Series:Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
Subjects:
Online Access:http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1015
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Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
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description Idoso é todo indivíduo que apresenta mais do que sessenta e cinco anos de idade. Hoje há maior perspectiva de vida desses idosos devido ao avanço da tecnologia na área da saúde, como vacinas e remédios. Entretanto, com o envelhecer as atividades do cotidiano podem tornar-se obstáculos, dentre outros motivos, devido à perda de massa magra, força muscular, capacidade aeróbica, equilíbrio e flexibilidade. Ainda assim, o sedentarismo nessa faixa etária acaba por agravar os sintomas de fadiga, fraqueza e baixa capacidade funcional. O objetivo deste estudo foi avaliar a função muscular e a composição corporal na qualidade de vida de 15 idosos fisicamente ativos, no qual foram realizados testes para investigar as capacidades de força, flexibilidade, equilíbrio e resistência aeróbia, utilizando os testes de: sentar e levantar, sentar e alcançar, andar por uma reta, Cooper 12 minutos e dobras cutâneas. Estes testes foram aplicados antes e após um período de 8 semanas de treinamento combinado, com frequência de 2 vezes por semana. Os resultados pré e pós encontrados foram, respectivamente: % Gordura: 32,1 ± 3,3% e 30,83 ± 3,2% (p<0,05); Massa Corporal Magra: 35,4 ± 6,73Kg e 46,2 ± 4,16Kg (p<0,05); VO2máx: 24,6 ± 5,4mL/kg/min e 25,3 ± 6,0mL/Kg/min (p>0,05); Taxa de Força: 51,8 ± 18,9rep/seg e 72,5 ± 34,3rep/seg (p<0,05); Flexibilidade: 25 ± 5,4cm e 28,9 ± 6,5cm (p<0,05); Equilíbrio: 61,3 ± 17,6seg e 46,9 ± 17,1seg (p<0,05). Assim, podemos concluir que o treinamento foi significativamente eficaz na redução do percentual de gordura, além do aumento na massa corporal magra, na melhora do equilíbrio, no aumento da flexibilidade e no aumento da taxa de força. Com relação à resistência aeróbia, houve aumento, porém não estatisticamente significativa. Neste sentido, o treinamento físico sistematizado pode ser utilizado como terapia não-medicamentosa nos acometimentos de saúde em decorrência do envelhecimento, especialmente por melhorar as capacidades funcionais e a condição antropométrica dos idosos, refletindo indiretamente na autonomia e na qualidade de vida dos mesmos.   ABSTRACT  The muscle function and body composition in the elderly quality of life effects of 8 weeks of combined training program Elderly person is every subject that is more than sixty-five years old. Nowadays there is a greater life expectancy from those elderly people because some healthy technology advances, like vaccines and medicines. However, as one subject becomes older, some daily activities can become difficult. This can happen because elderly subject’s loss of lean mass, strength, endurance, balance and flexibility. Nevertheless, sedentary lifestyle in this age worsens symptoms of fatigue and weakness beyond low functional capacity. Our goal was to evaluate some muscular function related to performance skills and body composition of XX active elderly subjects. We made tests to evaluate strength, flexibility, balance, endurance capacity and body composition using sitting and standing test, sit and reach test, walk in a straight test, Cooper test and skinfolds protocol, respectively. We applied this evaluation in two different moments: PRE and POST an eight-week concurrent training program designed to be done twice a week. Our results PRE and POST were, respectively: % Fat: 32.1 ± 3.3% and 30.83 ± 3.2% (p<0.05); Lean body mass: 35.4 ± 6.73Kg and 46.2 ± 4.16Kg (p<0.05); VO2max: 24.6 ± 5.4mL.kg.min-1 and 25.3 ± 6.0mL.Kg.min-1 (p>0.05); Strength rate: 51.8 ± 18.9rep/sec and 72.5 ± 34.3rep/sec (p<0.05); Flexibility: 25 ± 5.4cm and 28.9 ± 6.5cm (p<0.05); Balance: 61.3 ± 17.6sec and 46.9 ± 17.1sec (p<0.05). By the way, we can conclude that our eight-week training program was significantly effective to reduce fat mass, in addition to increase lean body mass, flexibility, strength rate and to cause improvement in balance skill. Considering endurance capacity, we found an increase, but not statistically significant. In this sense, regular exercise training, including the concurrent methodologies, can be used as a non-pharmacological therapy in health disorders caused by aging, notably for improving elderly functional capacities and body composition, indirectly reflecting in their autonomy and quality of life.
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