"L'Amant de la Chine du Nord" (1991): roteiro romanesco entre cinema e literatura
Este estudo pretende averiguar como L’Amant de la Chine du Nord [O Amante da China do Norte] (1991), de Marguerite Duras, obra que surgiu devido à insatisfação da autora francesa com o filme L’Amant [O amante] (1991), dirigido por Jean-Jacques Annaud, configura-se como uma mistura entre dois gêneros...
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Universidade Federal de Viçosa
2018-11-01
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doaj-bb42b99f433043b9b3d4227930fffc202020-11-24T21:36:39ZporUniversidade Federal de ViçosaJangada2317-47222018-11-01118194145"L'Amant de la Chine du Nord" (1991): roteiro romanesco entre cinema e literaturaMaria do Socorro Aguiar Pontes Giove0UnB - Universidade de BrasíliaEste estudo pretende averiguar como L’Amant de la Chine du Nord [O Amante da China do Norte] (1991), de Marguerite Duras, obra que surgiu devido à insatisfação da autora francesa com o filme L’Amant [O amante] (1991), dirigido por Jean-Jacques Annaud, configura-se como uma mistura entre dois gêneros, quais sejam, o roteiro cinematográfico e o romance. Dessa forma, L’Amant de la Chine du Nord (1991) pode ser lido não apenas como um romance, mas também como um roteiro cinematográfico, pois contém elementos correspondentes a ambos os gêneros. Segundo Todorov (1980), um novo gênero nasce a partir da transformação de um ou mais gêneros antigos, seja por inversão, seja por deslocamento ou por combinação. Ao trazer características específicas do roteiro cinematográfico comum, como didascálias, planos e angulações, Marguerite Duras propõe determinada renovação da escrita do romance, criando uma obra que nasce exatamente no entroncamento entre o cinema e a literatura. Esta análise investiga como e por que a combinação de recursos tanto do roteiro cinematográfico quanto do romance, em L’Amant de la Chine du Nord (1991), taz elementos que demonstram a criação uma obra de caráter híbrido.https://www.revistajangada.ufv.br/index.php/Jangada/article/view/145Cinema; Literatura; Hibridismo; Roteiro Romanesco. |
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Este estudo pretende averiguar como L’Amant de la Chine du Nord [O Amante da China do Norte] (1991), de Marguerite Duras, obra que surgiu devido à insatisfação da autora francesa com o filme L’Amant [O amante] (1991), dirigido por Jean-Jacques Annaud, configura-se como uma mistura entre dois gêneros, quais sejam, o roteiro cinematográfico e o romance. Dessa forma, L’Amant de la Chine du Nord (1991) pode ser lido não apenas como um romance, mas também como um roteiro cinematográfico, pois contém elementos correspondentes a ambos os gêneros. Segundo Todorov (1980), um novo gênero nasce a partir da transformação de um ou mais gêneros antigos, seja por inversão, seja por deslocamento ou por combinação. Ao trazer características específicas do roteiro cinematográfico comum, como didascálias, planos e angulações, Marguerite Duras propõe determinada renovação da escrita do romance, criando uma obra que nasce exatamente no entroncamento entre o cinema e a literatura. Esta análise investiga como e por que a combinação de recursos tanto do roteiro cinematográfico quanto do romance, em L’Amant de la Chine du Nord (1991), taz elementos que demonstram a criação uma obra de caráter híbrido. |
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