O cuidado ao portador de transtorno psíquico na atenção básica de saúde

Este trabalho objetiva compreender o cuidado prestado em saúde aos portadores de transtornos psíquicos na atenção básica em saúde. Foi desenvolvido em um bairro periférico do município de Maceió, de exclusividade do Programa de Saúde da Família. Buscou nesse cenário e nos relatos de experiência dos...

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Bibliographic Details
Main Authors: Brêda Mércia Zeviani, Augusto Lia Giraldo da Silva
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva 2001-01-01
Series:Ciência & Saúde Coletiva
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232001000200016
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spelling doaj-bb357d1b118e45e58989f222c5f2dc0c2020-11-25T00:28:57ZengAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaCiência & Saúde Coletiva1413-81231678-45612001-01-0162471480O cuidado ao portador de transtorno psíquico na atenção básica de saúdeBrêda Mércia ZevianiAugusto Lia Giraldo da SilvaEste trabalho objetiva compreender o cuidado prestado em saúde aos portadores de transtornos psíquicos na atenção básica em saúde. Foi desenvolvido em um bairro periférico do município de Maceió, de exclusividade do Programa de Saúde da Família. Buscou nesse cenário e nos relatos de experiência dos portadores, seus familiares e profissionais de saúde, o material para essa compreensão. Utilizou uma abordagem qualitativa de estudo de caso referendada por Lüdke & André e Minayo para a análise final. Revelou que o cuidado ao portador psíquico na atenção básica em saúde tem sido medicalizado, hospitalar e fragmentado. Os profissionais de saúde, assim como as famílias têm reproduzido a lógica do internamento psiquiátrico, que é reforçada pela insuficiência e ineficácia do sistema público de atenção em saúde mental local. O Programa de Saúde da Família, neste caso, não tem sido capaz de mudar a lógica da atenção centrada no modelo biomédico e, sua forma de cuidar em saúde não se coaduna com os princípios da Reforma Sanitária e Psiquiátrica. Sua penetração nas redes sociais é tímida e a dinâmica das ações é passiva e individual. Formas de abordagem baseadas na escuta, no acolhimento e no vínculo são raramente utilizadas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232001000200016Cuidado em saúdeTranstorno psíquicoAtenção básica em saúdePrograma de Saúde da Família
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