Summary: | O mais recente arranjo produtivo da indústria de calçados no Brasil resulta de estratégias de desconcentração produtiva, de relocalização de empregos/estabelecimentos e de complexificações materiais e imateriais de interações em rede, cujo movimento não esconde uma nova relação de forças entre os proprietários e seus concorrentes em uma escala cada vez mais ampla. As transformações passam pela incorporação informal de mão de obra barata e pela ampliação de investimentos em territórios onde a produção não era tradicional. O objetivo deste artigo é analisar o significado dessas modificações, ao identificar as características do novo mapa da produção nacional, o que justifica a relação entre território e competitividade, numa escalada da ampliação das margens de lucratividade.
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