Abordagem atual aos aneurismas do topo da artéria basilar

Objetivo: Revisão crítica das abordagens atuais para aneurismas do topo da artéria basilar. Análise dos aspectos anatômicos e angiográficos relevantes para cirurgia. Métodos: Revisão crítica da literatura e relato da experiência dos autores. Resultados: Os principais acessos para aneurismas de topo...

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Bibliographic Details
Main Authors: Paulo Henrique Pires Aguiar, Adriana Tahara, Patricia Lure Fuke, Alexandros Theodoros Panagopoulos, José Carlos Esteves Veiga
Format: Article
Language:English
Published: Thieme Revinter Publicações Ltda. 2009-12-01
Series:Brazilian Neurosurgery
Subjects:
Online Access:http://www.thieme-connect.de/DOI/DOI?10.1055/s-0038-1625574
Description
Summary:Objetivo: Revisão crítica das abordagens atuais para aneurismas do topo da artéria basilar. Análise dos aspectos anatômicos e angiográficos relevantes para cirurgia. Métodos: Revisão crítica da literatura e relato da experiência dos autores. Resultados: Os principais acessos para aneurismas de topo de basilar de acordo com sua posição em relação ao dorso da sela são: Kawase transpetroso para os aneurismas baixos, transcavernoso para os médios e temporopolar para os altos. A monitoração eletrofisiológica e com doppler pode minimizar complicações isquêmicas por clipagem prolongada, estenose ou fechamento inadvertido de perfurantes. Neuroproteção e hipotermia devem ser consideradas em lesões gigantes e complexas. Lesões complexas geralmente excedem ao tratamento endovascular. Conclusão: Existe uma tendência na literatura a considerar o tratamento cirúrgico dos aneurismas como método ultrapassado; entretanto a tecnologia de novas formas de proteção cerebral, técnicas microcirúrgicas e evolução dos clipes são indispensáveis para lidar com o cérebro em condições ruins na fase aguda. Os procedimentos endovasculares não drenam hematomas, não tratam hidrocefalia nem retiram coágulos das cisternas para prevenir o vasoespasmo. Entretanto é necessário um seguimento a longo prazo para uma avaliação mais precisa. O neurocirurgião deve dominar as duas opções de tratamento e ser hábil para indicar o tratamento mais apropriado.
ISSN:0103-5355
2359-5922