Ativismo urbano e patrimônio cultural
É possível pensar outro papel para o patrimônio cultural na cidade, que não seja aquele ligado necessariamente a sua reconversão em espaços de animação cultural voltados à revalorização de áreas centrais e à gentrificação? É possível um ativismo urbano que transforme o patrimônio cultural em fonte...
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Universidade São Judas Tadeu Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo
2019-12-01
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doaj-baa6a14bb28543869708b4e35ff8c3602021-03-26T19:30:31ZengUniversidade São Judas Tadeu Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismoarq.urb1984-57662019-12-0123Ativismo urbano e patrimônio culturalMariana Kimie da Silva NitoSimone Scifoni É possível pensar outro papel para o patrimônio cultural na cidade, que não seja aquele ligado necessariamente a sua reconversão em espaços de animação cultural voltados à revalorização de áreas centrais e à gentrificação? É possível um ativismo urbano que transforme o patrimônio cultural em fonte de questionamento e contraposição a processos da urbanização como negócio? Este artigo pretende responder a essas questões iniciais, a partir da exposição e debate de uma experiência que vem sendo desenvolvida na cidade de São Paulo e que tem como objetivo mobilizar argumentos e produzir narrativas para a defesa da permanência dos grupos sociais mais pobres nas áreas centrais, colocando o patrimônio contra a gentrificação. Tal experiência se enquadra em um tipo de ativismo urbano que toma a ação educativa no campo do patrimônio cultural como tática essencial de atuação. Neste sentido, afirma-se a necessidade de democratizar o patrimônio e, também, os processos de memorialização, os quais têm produzido, ao longo do tempo, a invisibilidade de determinados grupos sociais, entre os quais os trabalhadores e os moradores pobres do centro de cidades. https://www.revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/40Direito à memóriaGentrificaçãoInventários participativos |
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Mariana Kimie da Silva Nito Simone Scifoni |
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É possível pensar outro papel para o patrimônio cultural na cidade, que não seja aquele ligado necessariamente a sua reconversão em espaços de animação cultural voltados à revalorização de áreas centrais e à gentrificação? É possível um ativismo urbano que transforme o patrimônio cultural em fonte de questionamento e contraposição a processos da urbanização como negócio? Este artigo pretende responder a essas questões iniciais, a partir da exposição e debate de uma experiência que vem sendo desenvolvida na cidade de São Paulo e que tem como objetivo mobilizar argumentos e produzir narrativas para a defesa da permanência dos grupos sociais mais pobres nas áreas centrais, colocando o patrimônio contra a gentrificação. Tal experiência se enquadra em um tipo de ativismo urbano que toma a ação educativa no campo do patrimônio cultural como tática essencial de atuação. Neste sentido, afirma-se a necessidade de democratizar o patrimônio e, também, os processos de memorialização, os quais têm produzido, ao longo do tempo, a invisibilidade de determinados grupos sociais, entre os quais os trabalhadores e os moradores pobres do centro de cidades.
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