Atitudes frente à aids e locus de controle: um estudo com estudantes e profissionais de enfermagem
Com o objetivo de verificar a relação entre algumas atitudes de profissionais de saúde frente à AIDS e sua percepção a respeito do controle que exercem sobre as condições do atendimento, foram desenvolvidas escalas de atitude e aplicadas em 83 sujeitos, verificando-se, posteriormente, o Locus de Co...
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Universidade de São Paulo
1996-09-01
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doaj-ba7958d8e57e4b429bdb131ccae7171e2020-11-25T03:16:28ZporUniversidade de São PauloMedicina0076-60462176-72621996-09-01292/310.11606/issn.2176-7262.v29i2/3p301-308Atitudes frente à aids e locus de controle: um estudo com estudantes e profissionais de enfermagemMarco Antonio de Castro Figueiredo0Luciana Nogueira Fioroni1Docente do Departamento de Psicologia e Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São PauloIniciação Científica. (Pesquisa subvencionada pelo CNPq) Com o objetivo de verificar a relação entre algumas atitudes de profissionais de saúde frente à AIDS e sua percepção a respeito do controle que exercem sobre as condições do atendimento, foram desenvolvidas escalas de atitude e aplicadas em 83 sujeitos, verificando-se, posteriormente, o Locus de Controle sobre a situação em que o paciente HIV é atendido. Tomando, como referencial teórico, o modelo de atitude de Fishbein-Azjen (1975) e o conceito de Locus de Controle, tal como proposto por Levenson (1973), que considera controles localizados na internalidade, externalidade e teleologia, foram realizados estudos diferenciais entre profissionais ealunos de enfermagem, considerando-se atividade e escolaridade como variáveis determinantes. Estudos de diferença de médias, entre subgrupos definidos pela atividade, apontaram, nos profissionais, maiores índices de Internalidade (T=2.76; p=.007), com propensões mais negativas frente ao Embaraço (T=–2.76; p=.009) e menos negativas frente ao Estigma (T=–3.73; p<.001). Com relação aos profissionais de nível universitário, foram verificadas propensões menos positivas frente ao Suporte (T=–2.06; p=.04). Considerando o total de profissionais, foram encontradas correlações significantes entre Internalidade e Estigma (r=–.30) e Teleologia e Embaraço (r=–.31). Para os universitários como um todo, atitudes frente ao Suporte apresentaram correlações significantes com Externalidade (r=+.41) e Teleologia (r=+.26). Confirmando a literatura, para os profissionais não-universitários, prevalece uma tendência para avaliar mais positivamente o Suporte dado ao paciente, determinado por crenças teleológicas. Entre os profissionais, em geral, a Internalidade parece influenciar avaliações mais negativas sobre o Estigma do paciente HIV. http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/763Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Atitude. Controle Interno-Externo. Ocupações em Saúde. |
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