Summary: | DOI: 10.12957/e-mosaicos.2013.10254
Nas duas últimas décadas vem emergindo na educação brasileira um conjunto de iniciativas de combate ao racismo. Legislações, políticas públicas, ativismos sociais, entre outras, vem materializando e ao mesmo tempo impulsionando um conjunto bastante diversificado de agendas. O protagonismo central neste processo é do Movimento Negro Brasileiro, que historicamente toma o campo da educação como um instrumento privilegiado de combate ao racismo na sociedade, e que vem conseguindo então produzir ecos institucionais de suas lutas, posicionando-se como importante ator social que disputa o currículo, em suas múltiplas dimensões. O presente artigo aborda algumas das principais frentes/agendas deste campo, como a reserva de vagas e os cursos pré-vestibulares como formas de acesso ao ensino superior, e a Lei 10.639 na educação básica. Parte-se da compreensão do racismo como um sistema de dominação social para compreender a importância da disputa no campo da educação como estratégia da luta anti-racismo.
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