Infecção Pulmonar por Adenovirus. Experiência da Unidade de Pneumologia Pediátrica
Os autores apresentam um estudo retrospectivo de infecção pulmonar por adenovirus, em crianças internadas no Departamento de Pediatria do H. S. João, durante um período de 6 anos, com o objectivo de avaliar a sua incidência, morbilidade e mortalidade. Os parâmetros analisados foram a distribuição...
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Sociedade Portuguesa de Pediatria
2014-09-01
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doaj-ba34fa882ec34c639384deb3ef60e7d42020-11-25T03:00:18ZengSociedade Portuguesa de PediatriaPortuguese Journal of Pediatrics 2184-33332014-09-0130310.25754/pjp.1999.5461Infecção Pulmonar por Adenovirus. Experiência da Unidade de Pneumologia PediátricaTeresa CostaValquíria AlvesTeresa NunesLuísa Guedes Vaz Os autores apresentam um estudo retrospectivo de infecção pulmonar por adenovirus, em crianças internadas no Departamento de Pediatria do H. S. João, durante um período de 6 anos, com o objectivo de avaliar a sua incidência, morbilidade e mortalidade. Os parâmetros analisados foram a distribuição por sexo, etária e sazonal, apresentação clínica, radiológica e laboratorial e evolução a doença. Das 40 crianças avaliadas, cerca de 47,5% apresentaram quadros clínicos e radiológicos compatíveis com bronquiolite, 45% com pneumonia e 7,5% com laringotraqueobronquite. Houve atingimento sistémico em 14 casos (35%) e 6 crianças evoluíram para insuficiência respiratória aguda. Três crianças faleceram (7,5%). Na evolução, das 20 crianças seguidas na Consulta Externa de Pneumologia Pediátrica, 60% apresentaram alterações respiratórias residuais (3 com bronquiectasias, 7 com quadro clínico compatível com bronquiolite obliterante e 4 com sibilância recorrente). Realça-se a importância crescente do adenovirus como agente etiológico de quadros respiratórios graves e que muitas vezes evoluem para a cronicidade com o desenvolvimento de sequelas. https://pjp.spp.pt//article/view/5461Adenovirusinfecção pulmonarmorbilidade |
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Os autores apresentam um estudo retrospectivo de infecção pulmonar por adenovirus, em crianças internadas no Departamento de Pediatria do H. S. João, durante um período de 6 anos, com o objectivo de avaliar a sua incidência, morbilidade e mortalidade.
Os parâmetros analisados foram a distribuição por sexo, etária e sazonal, apresentação clínica, radiológica e laboratorial e evolução a doença.
Das 40 crianças avaliadas, cerca de 47,5% apresentaram quadros clínicos e radiológicos compatíveis com bronquiolite, 45% com pneumonia e 7,5% com laringotraqueobronquite.
Houve atingimento sistémico em 14 casos (35%) e 6 crianças evoluíram para insuficiência respiratória aguda. Três crianças faleceram (7,5%).
Na evolução, das 20 crianças seguidas na Consulta Externa de Pneumologia Pediátrica, 60% apresentaram alterações respiratórias residuais (3 com bronquiectasias, 7 com quadro clínico compatível com bronquiolite obliterante e 4 com sibilância recorrente).
Realça-se a importância crescente do adenovirus como agente etiológico de quadros respiratórios graves e que muitas vezes evoluem para a cronicidade com o desenvolvimento de sequelas.
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