Qual a melhor incidência radiográfica para avaliar o desvio das fraturas tipo die-punch? Estudo em cadáver What is the best radiographic view for "die punch" distal radius fractures? A cadaver model study
OBJETIVO: Avaliar qual a melhor incidência radiográfica para diagnosticar os desvios da fratura tipo die-punch da extremidade distal do rádio. MÉTODOS: Utilizou-se um rádio do Banco de Tecidos Salvador Arena. Após limpeza e retirada de partes moles, realizou-se osteotomia da região dorsoulnar da sup...
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Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
2012-02-01
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doaj-ba139da332ae4bef8d4ba11ec707e1332020-11-24T23:21:52ZengSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaRevista Brasileira de Ortopedia0102-36161982-43782012-02-01471273010.1590/S0102-36162012000100003Qual a melhor incidência radiográfica para avaliar o desvio das fraturas tipo die-punch? Estudo em cadáver What is the best radiographic view for "die punch" distal radius fractures? A cadaver model studyDiego Figueira FalcochioBruno Eiras CrepaldiChristiano Augusto TrindadeAntonio Carlos da CostaIvan ChakkourOBJETIVO: Avaliar qual a melhor incidência radiográfica para diagnosticar os desvios da fratura tipo die-punch da extremidade distal do rádio. MÉTODOS: Utilizou-se um rádio do Banco de Tecidos Salvador Arena. Após limpeza e retirada de partes moles, realizou-se osteotomia da região dorsoulnar da superfície articular com microsserra, osteótomo e martelo. Fixou-se o fragmento distal com fita adesiva, nos degraus articulares de 1, 2, 3 e 5mm. A peça foi submetida a radiografias nas incidências frente, perfil, oblíqua semipronada, oblíqua semissupinada e tangencial (75º com o plano da mesa). Em uma segunda etapa, avaliou-se o desvio da fratura em cada radiografia, com auxílio do software AutoCAD 2010®. RESULTADOS: A incidência tangencial foi a melhor para identificar os desvios de 1 e 3mm e a segunda melhor nos desvios de 2 e 5mm. No desvio de 2mm a melhor incidência foi a oblíqua semipronada e no de 5mm a oblíqua semissupinada, sendo que não se consegue identificar os desvios de 1 e 2mm na oblíqua semissupinada. CONCLUSÃO: A incidência tangencial foi superior na avaliação do degrau articular de 1mm e 3mm e a segunda melhor quando houve degrau de 2mm e 5mm.<br>OBJECTIVE: the aim of this study is try to show the best view for distal radius fractures so called die-punch fractures. METHODS: There has been used a human cadaver radius bone from the Salvador Arena Tissue Bank. This bone was cleaned up after removing the soft tissues and osteotomies created displaced lunate fossa fractures of 0, 1, 2, 3 and 5 mm. We have fixed this fragment with adhesive tape. Then the joint deviation were significantly increased with step-offs of 1 mm. Radiographs were then taken into 5 different positions: postero-anterior view, lateral view, oblique views and tangencial view for each of the deviations. The resulting lunate fossa depression in each X-ray film was analyzed by the AutoCAD 2010® software. RESULTS: The tangencial view was the best one to see the 1mm and 3mm bone degrees and the second one view to see the 2mm and 5 mm degrees. The pronated oblique view was the best to see the 2mm degrees and the oblique supinated view wasn't able to see the degrees between 1 and 2mm. CONCLUSION: The tangencial view was the best one to see the 1mm and 3mm bone degrees and the second one view to see the 2mm and 5 mm degrees.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162012000100003Fraturas do RádioradiografiaFraturas do RádiocirurgiaCadáverRadius FracturesradiographyRadius FracturessurgeryCadaver |
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OBJETIVO: Avaliar qual a melhor incidência radiográfica para diagnosticar os desvios da fratura tipo die-punch da extremidade distal do rádio. MÉTODOS: Utilizou-se um rádio do Banco de Tecidos Salvador Arena. Após limpeza e retirada de partes moles, realizou-se osteotomia da região dorsoulnar da superfície articular com microsserra, osteótomo e martelo. Fixou-se o fragmento distal com fita adesiva, nos degraus articulares de 1, 2, 3 e 5mm. A peça foi submetida a radiografias nas incidências frente, perfil, oblíqua semipronada, oblíqua semissupinada e tangencial (75º com o plano da mesa). Em uma segunda etapa, avaliou-se o desvio da fratura em cada radiografia, com auxílio do software AutoCAD 2010®. RESULTADOS: A incidência tangencial foi a melhor para identificar os desvios de 1 e 3mm e a segunda melhor nos desvios de 2 e 5mm. No desvio de 2mm a melhor incidência foi a oblíqua semipronada e no de 5mm a oblíqua semissupinada, sendo que não se consegue identificar os desvios de 1 e 2mm na oblíqua semissupinada. CONCLUSÃO: A incidência tangencial foi superior na avaliação do degrau articular de 1mm e 3mm e a segunda melhor quando houve degrau de 2mm e 5mm.<br>OBJECTIVE: the aim of this study is try to show the best view for distal radius fractures so called die-punch fractures. METHODS: There has been used a human cadaver radius bone from the Salvador Arena Tissue Bank. This bone was cleaned up after removing the soft tissues and osteotomies created displaced lunate fossa fractures of 0, 1, 2, 3 and 5 mm. We have fixed this fragment with adhesive tape. Then the joint deviation were significantly increased with step-offs of 1 mm. Radiographs were then taken into 5 different positions: postero-anterior view, lateral view, oblique views and tangencial view for each of the deviations. The resulting lunate fossa depression in each X-ray film was analyzed by the AutoCAD 2010® software. RESULTS: The tangencial view was the best one to see the 1mm and 3mm bone degrees and the second one view to see the 2mm and 5 mm degrees. The pronated oblique view was the best to see the 2mm degrees and the oblique supinated view wasn't able to see the degrees between 1 and 2mm. CONCLUSION: The tangencial view was the best one to see the 1mm and 3mm bone degrees and the second one view to see the 2mm and 5 mm degrees. |
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