O AMÁLGAMA COMPONENTE DOS DESTINOS TURÍSTICOS COMO CONSTRUÇÃO VIABILIZADORA DESSA PRÁTICA SÓCIO-ESPACIAL
O “turismo” como prática sócio-espacial tem sua compreensão amputada pela análise econômica, pela qual é considerado como atividade / setor econômico. Sua dimensão plural e qualitativa nos leva a aderir à noção de “amálgama da destinação”, cujos componentes não são só recursos/insumos econômicos qua...
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2007-08-01
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doaj-b988ebc5e8b64b2cb3f55423e4cc12a82020-11-25T03:16:23ZspaUniversidade de São PauloGEOUSP: Espaço e Tempo1414-74162179-08922007-08-0111110.11606/issn.2179-0892.geousp.2007.7405071849O AMÁLGAMA COMPONENTE DOS DESTINOS TURÍSTICOS COMO CONSTRUÇÃO VIABILIZADORA DESSA PRÁTICA SÓCIO-ESPACIALIreleno Benevides0Universidade Federal do CearáO “turismo” como prática sócio-espacial tem sua compreensão amputada pela análise econômica, pela qual é considerado como atividade / setor econômico. Sua dimensão plural e qualitativa nos leva a aderir à noção de “amálgama da destinação”, cujos componentes não são só recursos/insumos econômicos quantificáveis. Esta prática se viabializa pela integração de diversas atividades econômicas soldadas numa delimitada referência espacial (lugar turístico), as quais, contudo, não atendem só a demanda de turistas. À redução inscrita no conceito produção do espaço do turismo nos contrapomos com a noção metafórica de metonímia estruturante. Preocupados em singularizar a contribuição da Geografia recuperando criticamente a sua síntese clássica (o humano e o fisiográfico), imputamos a significação do valor ativo, presente, dos territórios herdados ao longo do processo de turistificação, para ressaltar o peso das restrições locacionais, fisiográficas mesmo, na seletiva espacialização do “turismo”, apesar de considerar que este seja fruto de uma invenção sócio-cultural. http://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/74050Amálgama da destinaçãoPrática sócio-espacialTuristificaçãoMetonímia estruturanteTerritórios herdados / projetados. |
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O “turismo” como prática sócio-espacial tem sua compreensão amputada pela análise econômica, pela qual é considerado como atividade / setor econômico. Sua dimensão plural e qualitativa nos leva a aderir à noção de “amálgama da destinação”, cujos componentes não são só recursos/insumos econômicos quantificáveis. Esta prática se viabializa pela integração de diversas atividades econômicas soldadas numa delimitada referência espacial (lugar turístico), as quais, contudo, não atendem só a demanda de turistas. À redução inscrita no conceito produção do espaço do turismo nos contrapomos com a noção metafórica de metonímia estruturante. Preocupados em singularizar a contribuição da Geografia recuperando criticamente a sua síntese clássica (o humano e o fisiográfico), imputamos a significação do valor ativo, presente, dos territórios herdados ao longo do processo de turistificação, para ressaltar o peso das restrições locacionais, fisiográficas mesmo, na seletiva espacialização do “turismo”, apesar de considerar que este seja fruto de uma invenção sócio-cultural.
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