INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NA RESPOSTA TERAPÊUTICA DE PACIENTES COM NEOPLASIAS MALIGNAS
Os sentimentos negativos desencadeados pelo diagnóstico do câncer são influenciados por diversos fatores biopsicosocioculturais, como a incerteza do prognóstico, o medo do sofrer pela dor, a presença de efeitos colaterais do tratamento e a possibilidade de morte, quando a cura torna-se inatingível....
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Faculdades Nova Esperança
2017-03-01
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doaj-b96a16081dc143168550a2fd6fa4914b2021-04-29T19:16:07ZengFaculdades Nova EsperançaRevista de Ciências da Saúde Nova Esperança1679-19832317-71602017-03-0115110010910.17695/revcsnevol15n1p100-10960INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NA RESPOSTA TERAPÊUTICA DE PACIENTES COM NEOPLASIAS MALIGNASVivianne Mikaelle de MoraisIvan Brasil de Araújo JúniorOs sentimentos negativos desencadeados pelo diagnóstico do câncer são influenciados por diversos fatores biopsicosocioculturais, como a incerteza do prognóstico, o medo do sofrer pela dor, a presença de efeitos colaterais do tratamento e a possibilidade de morte, quando a cura torna-se inatingível. O fato é que o modo de enfrentamento da doença e a auto percepção de bem ou mal-estar do paciente parecem contribuir na evolução clínica da enfermidade, podendo constituir-se em cofator terapêutico. O objetivo desse estudo foi analisar a influência da qualidade de vida na resposta terapêutica de pacientes com neoplasias malignas. Para tanto, foi aplicado o questionário de avaliação de qualidade de vida QLQ-C30 em pacientes submetidos à quimioterapia. Em seguida, foram analisadas as evoluções dos participantes, através da consulta de seus prontuários. Os sujeitos foram então divididos em dois grupos: um com evolução favorável e o outro com evolução desfavorável. A partir daí, a qualidade de vida de cada grupo foi quantificada. Foram avaliados 115 pacientes. A idade variou de 20 a 89 anos. A média da qualidade de vida do grupo de pacientes com evolução favorável foi de 83,0 e a do grupo desfavorável 74,0 (valor p 0,0336). O grupo de pacientes que exibiu melhor evolução clínica foi aquele que possuía os maiores índices de qualidade de vida. Neste estudo, portanto, a qualidade de vida se mostrou como um fator preditor positivo da resposta terapêutica dos pacientes portadores de neoplasias malignas.https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/60qualidade de vida.resposta terapêutica.pacientes oncológicos. |
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Os sentimentos negativos desencadeados pelo diagnóstico do câncer são influenciados por diversos fatores biopsicosocioculturais, como a incerteza do prognóstico, o medo do sofrer pela dor, a presença de efeitos colaterais do tratamento e a possibilidade de morte, quando a cura torna-se inatingível. O fato é que o modo de enfrentamento da doença e a auto percepção de bem ou mal-estar do paciente parecem contribuir na evolução clínica da enfermidade, podendo constituir-se em cofator terapêutico. O objetivo desse estudo foi analisar a influência da qualidade de vida na resposta terapêutica de pacientes com neoplasias malignas. Para tanto, foi aplicado o questionário de avaliação de qualidade de vida QLQ-C30 em pacientes submetidos à quimioterapia. Em seguida, foram analisadas as evoluções dos participantes, através da consulta de seus prontuários. Os sujeitos foram então divididos em dois grupos: um com evolução favorável e o outro com evolução desfavorável. A partir daí, a qualidade de vida de cada grupo foi quantificada. Foram avaliados 115 pacientes. A idade variou de 20 a 89 anos. A média da qualidade de vida do grupo de pacientes com evolução favorável foi de 83,0 e a do grupo desfavorável 74,0 (valor p 0,0336). O grupo de pacientes que exibiu melhor evolução clínica foi aquele que possuía os maiores índices de qualidade de vida. Neste estudo, portanto, a qualidade de vida se mostrou como um fator preditor positivo da resposta terapêutica dos pacientes portadores de neoplasias malignas. |
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