Por uma clínica da resistência: experimentações desinstitucionalizantes em tempos de biopolítica

O artigo propõe um debate acerca dos processos de desinstitucionalização no campo da saúde mental, situando-o no contexto da sociedade mundial de controle e das novas formas de poder. A construção de uma rede de atenção que venha a substituir o hospital psiquiátrico é um desafio que estabelece deman...

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Main Authors: Roberta Carvalho Romagnoli, Simone Mainieri Paulon, Ana Karenina de Melo Arraes Amorim, Magda Dimenstein
Format: Article
Language:English
Published: Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) 2009-09-01
Series:Interface: Comunicação, Saúde, Educação
Subjects:
Online Access:http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832009000300016&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-b9423b521ba844fcbd9b8db412c085dd2020-11-24T23:52:45ZengFaculdade de Medicina de Botucatu (Unesp)Interface: Comunicação, Saúde, Educação1807-57622009-09-011330199207S1414-32832009000300016Por uma clínica da resistência: experimentações desinstitucionalizantes em tempos de biopolíticaRoberta Carvalho Romagnoli0Simone Mainieri PaulonAna Karenina de Melo Arraes Amorim1Magda Dimenstein2Pontifícia Universidade Católica de Minas GeraisUniversidade Federal do Rio Grande do NorteUniversidade Federal do Rio Grande do NorteO artigo propõe um debate acerca dos processos de desinstitucionalização no campo da saúde mental, situando-o no contexto da sociedade mundial de controle e das novas formas de poder. A construção de uma rede de atenção que venha a substituir o hospital psiquiátrico é um desafio que estabelece demandas totalmente diversas às encontradas na instituição manicomial. Entretanto, essas alterações por si só não caracterizam a superação da vontade de reproduzir, que insiste na separação entre clínica e política. A invenção de um novo modo de cuidar convoca conhecimentos plurais que superem as fronteiras disciplinares e enfrentem o instituído em cada um de nós. Nesse contexto apresentamos o trabalho realizado em dois Serviços Residenciais Terapêuticos de dois extremos geográficos do país (Porto Alegre e Natal). A partir dessas experiências, acreditamos que a clínica pode ser pensada como plano de produção e campo de experimentação, revelando-se em sua dimensão de resistência micropolítica.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832009000300016&lng=en&tlng=enSalud mentalDes-institucionalizaciónClínica contemporáneaBio-políticaResistencia
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description O artigo propõe um debate acerca dos processos de desinstitucionalização no campo da saúde mental, situando-o no contexto da sociedade mundial de controle e das novas formas de poder. A construção de uma rede de atenção que venha a substituir o hospital psiquiátrico é um desafio que estabelece demandas totalmente diversas às encontradas na instituição manicomial. Entretanto, essas alterações por si só não caracterizam a superação da vontade de reproduzir, que insiste na separação entre clínica e política. A invenção de um novo modo de cuidar convoca conhecimentos plurais que superem as fronteiras disciplinares e enfrentem o instituído em cada um de nós. Nesse contexto apresentamos o trabalho realizado em dois Serviços Residenciais Terapêuticos de dois extremos geográficos do país (Porto Alegre e Natal). A partir dessas experiências, acreditamos que a clínica pode ser pensada como plano de produção e campo de experimentação, revelando-se em sua dimensão de resistência micropolítica.
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