Summary: | Objetivo: Avaliar a associação entre os níveis de vitamina D, os parâmetros do controle metabólico e a presença de complicações microvasculares em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo1 (T1DM). Métodos: Estudo transversal, analítico e observacional, realizado em 2016, em Fortaleza, Ceará, com prontuários de cinquenta pacientes. Investigaram-se os dados clínicos e epidemiológicos: sexo, idade, IMC (índice de massa corporal), cor da pele, controle glicêmico, duração do diabetes, dose diária de insulina, presença de complicações microvasculares e dosagem de vitamina D por quimiluminescência. Utilizaram-se os testes exato de Fisher, t-Student e Mann-Whitney com p< 0,05. Resultados: Observou-se deficiência de vitamina D em 34 (68%) pacientes, com média de 25(OH) de vitamina D, 23,24 ± 4,29 ng/mL no grupo vitamina D deficiente e 38,22± 7,72 ng/mL no grupo vitamina D suficiente. Além disso, 37 pacientes (78%) apresentaram hemoglobina glicada acima de 7% e semelhante nos dois grupos. A dose diária de insulina no grupo vitamina D deficiente foi maior que no grupo vitamina D suficiente, 54,81 + 27,4 vs 55,55 + 19,2, mas sem associação significativa com níveis de vitamina D. O nível sérico da vitamina D não se associou com parâmetros clínicos e epidemiológicos, como: sexo, idade, IMC, cor da pele, controle glicêmico, duração do diabetes, dose diária de insulina e presença de complicações microvasculares. Conclusão: A deficiência de vitamina D esteve presente na maioria dos pacientes com T1DM avaliados. No entanto, sem associação entre essa deficiência e as variáves clínicas e epidemiológicas analisadas.
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