"DUAS NOTAS" E "PREFÁCIO DE UM LIVRO"
Resumo No primeiro ensaio, evocando sobretudo Quincas Borba e Esaú e Jacó , Antonio Candido analisa Machado de Assis como um criador de situações que "mortificam" todos os homens, aos quais restam apenas um nivelamento de valores e desencanto. Percebe o escritor como um dos "negadores...
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Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
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doaj-b800a6e8d80642f4b852a56377e891962020-11-24T21:30:40ZengUniversidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências HumanasMachado de Assis em Linha1983-6821102131510.1590/1983-6821201710211S1983-68212017000200003"DUAS NOTAS" E "PREFÁCIO DE UM LIVRO"ANTONIO CANDIDOResumo No primeiro ensaio, evocando sobretudo Quincas Borba e Esaú e Jacó , Antonio Candido analisa Machado de Assis como um criador de situações que "mortificam" todos os homens, aos quais restam apenas um nivelamento de valores e desencanto. Percebe o escritor como um dos "negadores mais completos", lúcido ante uma desarmonia fatal, metafísica, e não social. No segundo ensaio, apreendendo com Plínio Barreto o sentido do "decoro" machadiano, Candido observa que a elegância estilística e o "respeito de si mesmo" de Machado de Assis pressupõem tensões individuais e sociais. Ao defender a crítica não dogmática, que combina impressionismo e erudição no trabalho de análise e se move por um olhar inconformista contra injustiças sociais, Antonio Candido constituiu a melhor tradição crítica brasileira.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-68212017000200003&lng=en&tlng=enhumanitismoharmonia da esterilidadedecorocrítica impressionistaPlínio Barreto |
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Resumo No primeiro ensaio, evocando sobretudo Quincas Borba e Esaú e Jacó , Antonio Candido analisa Machado de Assis como um criador de situações que "mortificam" todos os homens, aos quais restam apenas um nivelamento de valores e desencanto. Percebe o escritor como um dos "negadores mais completos", lúcido ante uma desarmonia fatal, metafísica, e não social. No segundo ensaio, apreendendo com Plínio Barreto o sentido do "decoro" machadiano, Candido observa que a elegância estilística e o "respeito de si mesmo" de Machado de Assis pressupõem tensões individuais e sociais. Ao defender a crítica não dogmática, que combina impressionismo e erudição no trabalho de análise e se move por um olhar inconformista contra injustiças sociais, Antonio Candido constituiu a melhor tradição crítica brasileira. |
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