DIAGNÓSTICO NA CLÍNICA DE LINGUAGEM: ESCUTA E INTERPRETAÇÃO
Este trabalho discute aspectos teórico-metodológicos relacionados ao modo como materiais clínicos de falas de crianças são abordados por fonoaudiólogos em diagnósticos de linguagem. Parte-se do princípio de que não há continuidade entre fala viva e registro de fala, mas diferença marcante entre essa...
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Asociación de Lingüística y Filología de América Latina
2019-12-01
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doaj-b7a5c2375e704fe6b09abc7d709c1cb52021-01-02T05:09:55ZspaAsociación de Lingüística y Filología de América LatinaLingüística2079-312X2019-12-01352394810.5935/2079-312X.20190015DIAGNÓSTICO NA CLÍNICA DE LINGUAGEM: ESCUTA E INTERPRETAÇÃOLúcia Arantes 0Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, BrasilEste trabalho discute aspectos teórico-metodológicos relacionados ao modo como materiais clínicos de falas de crianças são abordados por fonoaudiólogos em diagnósticos de linguagem. Parte-se do princípio de que não há continuidade entre fala viva e registro de fala, mas diferença marcante entre essas duas instâncias. As questões que levanto são: i) o quê, da instância viva da fala, permanece acessível ao pesquisador? e ii) o quê resta da fala viva na escuta do clínico de linguagem quando ele maneja materiais registrados de fala? Discuto a relevância de gravações e transcrições de diálogos na construção de procedimentos de avaliação de linguagem. Este trabalho é de natureza teórica e serão apresentados segmentos de sessões clínicas para ilustrar a discussão. Conclui-se que a fala viva, permanece viva na escuta do clínico e continua presente no diagnóstico. Ela deve ser teoricamente instituída, para que seja considerada clínica em sentido estrito. http://www.scielo.edu.uy/pdf/ling/v35n2/2079-312X-ling-35-02-39.pdfclínica de linguagemdiagnóstico fonoaudiológicoescuta e interpretaçãofalas sintomáticaslanguage clinicdiagnosis in speech-therapylistening and interpretationpathological speech |
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Este trabalho discute aspectos teórico-metodológicos relacionados ao modo como materiais clínicos de falas de crianças são abordados por fonoaudiólogos em diagnósticos de linguagem. Parte-se do princípio de que não há continuidade entre fala viva e registro de fala, mas diferença marcante entre essas duas instâncias. As questões que levanto são: i) o quê, da instância viva da fala, permanece acessível ao pesquisador? e ii) o quê resta da fala viva na escuta do clínico de linguagem quando ele maneja materiais registrados de fala?
Discuto a relevância de gravações e transcrições de diálogos na construção de procedimentos de avaliação de linguagem. Este trabalho é de natureza teórica e serão apresentados segmentos de sessões clínicas para ilustrar a discussão. Conclui-se que a fala viva, permanece viva na escuta do clínico e continua presente no diagnóstico. Ela deve ser teoricamente instituída, para que seja considerada clínica em sentido estrito.
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