Efeito da prática regular de atividade física na qualidade de vida relacionada à saúde de hipertensos resistentes

relacionada à saúde em relação aos pacientes com hipertensão arterial sistêmica. A prática regular de exercícios físicos melhora essa qualidade de vida de pacientes com hipertensão arterial sistêmica. Assim, é possível que a atividade física melhore a qualidade de vida relacionada à saúde dos hiper...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Natália Portela Pereira, Gabriela Galdino Matias, Isabelle Magalhães Guedes Freitas, Leonardo Barbosa de Almeida, Pedro Augusto de Carvalho Mira, Rogério Baumgratz de Paula, Daniel Godoy Martinez, Mateus Camaroti Laterza
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora 2019-11-01
Series:HU Revista
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/28744
Description
Summary:relacionada à saúde em relação aos pacientes com hipertensão arterial sistêmica. A prática regular de exercícios físicos melhora essa qualidade de vida de pacientes com hipertensão arterial sistêmica. Assim, é possível que a atividade física melhore a qualidade de vida relacionada à saúde dos hipertensos resistentes. Objetivo: Avaliar os efeitos da prática regular de atividade física na qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com hipertensão arterial resistente. Material e Métodos: Foram avaliados 38 pacientes, de ambos os gêneros, diagnosticados com hipertensão arterial resistente, divididos nos grupos ativo (n=19, 64±7 anos) e sedentário (n=19, 56±10 anos). Foi considerado fisicamente ativo o paciente que praticava exercício físico por pelo menos três vezes por semana, com duração mínima de duas horas semanais, por período superior a quatro meses. Indivíduos do grupo sedentário se caracterizaram por não praticar exercício físico regularmente há, no mínimo, seis meses. A qualidade de vida relacionada à saúde foi avaliada pelo questionário SF-36 considerando-se os domínios: capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. Foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes, com nível de significância de p<0,05. Resultados: A qualidade de vida relacionada à saúde foi significativamente maior no grupo Ativo em relação ao grupo Sedentário para os domínios capacidade funcional (69±25 vs. 44±22 pontos, p<0,01), dor (66±23 vs. 49±22 pontos, p=0,03), estado geral de saúde (61±16 vs. 52±9 pontos, p=0,03), vitalidade (69±20 vs. 43±22 pontos, p<0,01), limitação por aspectos físicos (75±38 vs. 40±34 pontos, p<0,01) e saúde mental (76±24 vs. 53±26 pontos, p=0,01), respectivamente. Os grupos Ativo e Sedentário foram semelhantes para os domínios aspectos sociais (74±24 vs. 68±28 pontos, p=0,54) e limitação por aspectos emocionais (63±38 vs. 40±36 pontos, p=0,07), respectivamente. Conclusão: A prática regular de atividade física parece melhorar a qualidade de vida relacionada à saúde de hipertensos resistentes.
ISSN:0103-3123
1982-8047