Perfil epidemiológico dos pacientes com HIV em um centro de referência no sul do Brasil. Características de dez anos.

Justificativa e Objetivos: A epidemia da infecção pelo HIV constitui um verdadeiro mosaico de sub-epidemias regionais. O estudo possuiu como objetivo descrever o perfil 2 dos pacientes recém-infectados com HIV em um centro de referência no Sul do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal,...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Claudinei Mesquita da Silva, Alex Sandro Jorge, Kelin Dalbosco, Leyde Daiane de Peder, Josana Dranka Horvath, Jorge Juarez Vieira Teixeira, Dennis Armando Bertolini
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Santa Cruz do Sul 2017-10-01
Series:Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção
Online Access:https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/9150
Description
Summary:Justificativa e Objetivos: A epidemia da infecção pelo HIV constitui um verdadeiro mosaico de sub-epidemias regionais. O estudo possuiu como objetivo descrever o perfil 2 dos pacientes recém-infectados com HIV em um centro de referência no Sul do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, a partir de informações de prontuários e da Rede Nacional de Sistema de Controle de Testes de Laboratório. Foi realizada uma análise descritiva, agrupadas pelo sexo, das características sociodemográficas, comportamentais e sorológica dos pacientes infectados pelo HIV, entre janeiro de 2005 a dezembro 2014. A associação entre as variáveis qualitativas foi realizada utilizando-se os testes Qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher, e as quantitativas foram analisadas pelo Teste de Wilcoxon. O nível de significância foi fixado em 5%. Resultados: A epidemia apresentou taxas crescentes, principalmente no sexo masculino e no município de Cascavel. A mediana da idade da população foi de 33 anos, sendo que 680 (57,43 %) eram homens. Em relação ao estado civil, o sexo masculino era predominantemente solteiro (51,99% versus (vs.) 34,10%). O tempo de diagnóstico menor/igual a dois anos foi maior entre os homens (29,26% vs. 20,83%). A mediana da contagem de células T CD4+ no sexo feminino foi superior ao masculino (416 células/mm3 vs. 334,5 células/mm3 ; p < 0,0001). Conclusão: Os características sociodemográficas, comportamentais e as disparidades regionais devem ser levadas em conta na formulação de programas de prevenção.
ISSN:2238-3360