O desenvolvimento da lógica da essência e a reflexão ponente em Hegel
Analisa-se o texto da Lógica da Essência de Hegel, principalmente, o conceito de essência crítico-ontológico como reflexão absoluta. Como devir e passagem permanecendo em si mesmo, a reflexão é caracterizada como estrutura reflexiva do movimento. Discute-se qual é o projeto hegeliano do primeiro cap...
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2017-02-01
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doaj-b719e614e1fa48b882cdcadccbf123dd2020-11-24T23:11:16ZporSociedade Hegel BrasileiraRevista Opinião Filosófica2178-11762017-02-0151511O desenvolvimento da lógica da essência e a reflexão ponente em HegelCamilo José JimicaAnalisa-se o texto da Lógica da Essência de Hegel, principalmente, o conceito de essência crítico-ontológico como reflexão absoluta. Como devir e passagem permanecendo em si mesmo, a reflexão é caracterizada como estrutura reflexiva do movimento. Discute-se qual é o projeto hegeliano do primeiro capítulo da lógica da essência e refere-se a relação entre essência e reflexão para resgatar uma forma de explicação hegeliana que mostra que a relação essência-aparência resulta do próprio pôr da essência. Apenas como reflexão a essência é como estrutura lógica autônoma. Questiona-se: como a reflexão, na sua estrutura reflexiva do movimento, pode ter ao mesmo tempo um caráter generativo. A essência é primeiramente reflexão. A reflexão determina-se; suas determinações são um ser-posto, que, ao mesmo tempo, é reflexão-em si, do qual é, também, apenas como ser-posto da essência. Enfim, no texto, inclui-se a crítica de essência da ontologia tradicional e também a crítica ao conceito de reflexão da filosofia moderna do sujeito, a saber, as repercussões que tem essa crítica. Mostra-se que as considerações sistemáticas sobre o conceito de negatividade absoluta validam os propósitos explícitos de explicação do programa filosófico hegeliano do primeiro capítulo da lógica da essência onde esse conceito e sua doutrina da contradição são os problemas para o entendimento da dialética hegeliana.http://periodico.abavaresco.com.br/index.php/opiniaofilosofica/article/view/511 |
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Analisa-se o texto da Lógica da Essência de Hegel, principalmente, o conceito de essência crítico-ontológico como reflexão absoluta. Como devir e passagem permanecendo em si mesmo, a reflexão é caracterizada como estrutura reflexiva do movimento. Discute-se qual é o projeto hegeliano do primeiro capítulo da lógica da essência e refere-se a relação entre essência e reflexão para resgatar uma forma de explicação hegeliana que mostra que a relação essência-aparência resulta do próprio pôr da essência. Apenas como reflexão a essência é como estrutura lógica autônoma. Questiona-se: como a reflexão, na sua estrutura reflexiva do movimento, pode ter ao mesmo tempo um caráter generativo. A essência é primeiramente reflexão. A reflexão determina-se; suas determinações são um ser-posto, que, ao mesmo tempo, é reflexão-em si, do qual é, também, apenas como ser-posto da essência. Enfim, no texto, inclui-se a crítica de essência da ontologia tradicional e também a crítica ao conceito de reflexão da filosofia moderna do sujeito, a saber, as repercussões que tem essa crítica. Mostra-se que as considerações sistemáticas sobre o conceito de negatividade absoluta validam os propósitos explícitos de explicação do programa filosófico hegeliano do primeiro capítulo da lógica da essência onde esse conceito e sua doutrina da contradição são os problemas para o entendimento da dialética hegeliana. |
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